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abril 2015

#Kyliejennerchallenge: até onde vai o bom senso?

By Notícias

Nos últimos dias a internet viu surgir nas redes sociais a hastag #KylieJennerChallenge (Desafio da Kylie Jenner, em tradução livre). Conhecida pela beleza, a Kylie Jenner é uma celebridade americana considerada padrão de beleza para mulheres em todo o mundo.

A hashtag surgiu como uma brincadeira que desafia outras pessoas a conseguirem lábios como os de Kylie de uma maneira pouco usual: usando copos para “sugar” os lábios, provocando um inchaço que deixa o contorno labial parecido com o da celebridade. Ou deveria deixar: o que vemos na internet são garotas, na maioria das vezes, com bocas inchadas e até machucadas por conta do “desafio”.

Pessoas que desejam remodelar alguma parte de seu corpo não devem brincar com sua saúde! A ação ideal é procurar um cirurgião plástico associado à SBCP para avaliar as possibilidades de realizar um preenchimento labial (leia mais aqui).

Veja algumas imagens abaixo. Até onde vai o limite do bom senso?

Wait for it #kyliejennerchallenge @waldenbrownie pic.twitter.com/OxyT1wqISf
— j lo (@jessikalonggg_) 18 abril 2015

Don’t do the #kyliejennerchallenge my lips turned purple pic.twitter.com/NZP0cMc7Qj
— emma☯ (@emma_wesolowski) 19 abril 2015

Você pode ver mais buscando pela hastag #KylieJennerChallenge

Quando um desejo é apenas um desejo

By Notícias

Por que reprovamos mulheres que se submetem a cirurgias plásticas?
(Publicado originalmente no site da ELLE).

Há alguns anos, Lisa Kudrow, atriz que ficou famosa ao interpretar a personagem Phoebe no seriado Friends, foi entrevistada no programa Saturday Evening Post. Uma das perguntas foi sobre sua cirurgia plástica de nariz.

“Mudou minha vida. Na minha cabeça eu havia deixado de ser medonha. Eu fiz durante o verão, antes de ir para uma nova escola. Então muitas pessoas não sabiam como eu era feia antes. Foi uma mudança muito, muito, muito boa”, afirmou a atriz.

 

Lisa_Kudrow

Lisa Kudrow não é uma vítima de padrões de beleza injustos. Ela não é uma mulher obcecada em buscar um visual de estrela. Tampouco é alguém que acredita que seu valor depende exclusivamente de sua aparência. Ao invés disto, Lisa Kudrow é apenas uma mulher que fez uma rinoplastia anos atrás e que acredita que sua vida melhorou por causa disso. Algumas vezes é simples assim!

Eu sei porque também me submeti a uma cirurgia plástica. Quando digo às pessoas que eu fiz uma mamoplastia redutora, elas geralmente dizem que não conta: “Não é realmente uma cirurgia plástica. É por questões de saúde, certo?” Ou então: “É basicamente o oposto da cirurgia plástica. Você queria parecer menos sexy!”.

Algumas vezes eu concordo com eles. Não porque estejam certos, mas porque não vale a pena discutir – eles já decidiram que eu não cometi o pecado de alterar meu corpo cirurgicamente por razões puramente estéticas. Isto é para os fúteis e os rasos, e eu não sou nem um nem outro.

A verdade é que o motivo foi, sim, estético. Eu não gostava das proporções de meu corpo quando tinha mamas muito grandes. Roupas não me caiam bem e não havia sutiã esportivo que controlasse adequadamente o desconforto físico e psicológico do balanço das minhas mamas enquanto eu corria. É claro que eu poderia desenvolver problemas nas costas, mas isso não é 100% certo. Sinceramente, a sensação de leveza e a capacidade de usar roupas adequadas para mim fez a cirurgia plástica valer a pena que eu nunca fiz questão de justificar o procedimento como algo que fiz para minha saúde.

Pesquisas indicam que mulheres como Lisa Kudrow e eu são a regra. Um deles descobriu que apenas 12% das mulheres que se submetem a cirurgias plásticas têm expectativas irreais. A maioria das pessoas que realiza um procedimento não espera que uma pequena mudança as tornem pessoas diferentes. Como resultado disto, elas experimentam um aumento na satisfação pessoal e na confiança após as cirurgias plásticas. “Comparadas com aquelas que optaram por não se submeter a procedimentos, as pacientes se sentiram mais saudáveis, menos ansiosas, com maior auto-estima e acharam não apenas a parte submetida ao procedimento, mas todo seu corpo, mais atraente”, escreveram os autores. “Não foram observados efeitos adversos”, completaram os pesquisadores.

Falar da imagem corporal é complicado. A pressão para ter determinada aparência é real e a exigência apenas aumenta nestes tempos de smartphones e redes sociais. De acordo com a ASPS – American Association of Plastic Surgeons, o número de cirurgias plásticas aumentou 5% desde 2011, especialmente pela alta de procedimentos menos invasivos. A transformação física de celebridades apenas reforçam o movimento “salvem as mulheres delas mesmas”.

Muitos pensam que devemos acabar com este sistema que faz as mulheres acharem que devem ter um visual padrão para serem bonitas. Eu concordo que é preciso muito trabalho para fazer com que mulheres de diferentes etinias, biotipos e idades se sentirem atraentes também. Ainda assim, enquanto este trabalho importante é feito, é preciso dar espaço para que, quando todas estiverem livres destes esteriótipos, muitas mulheres ainda irão optar por se submeterem a uma cirurgia plástica. E isto também está certo. Nós podemos ampliar o padrão de beleza sem condenar quem faz esta escolha. Não se trata de feminismo, apenas, mas de que a ideia de liberação das mulheres também envolve a noção de que nem toda decisão pessoal deve ser comparada ao coletivo. Algumas vezes, um facelift é apenas um facelift.

Além de expandir nossos ideais de beleza e a tolerância, precisamos combater a ideia perniciosa de que nosso interior e nosso exterior estão     em desacordo. A forma como falamos de mulheres que se submetem a cirurgias plásticas é baseada na suposição de que cuidar de nossa aparência e de nossa alma são uma soma que deve dar zero. É uma lógica que leva a pensar que algo não natural em nosso corpo demonstra que internamente também temos algo falso, fazendo com que toda vez que escutemos falar de alguém que fez uma cirurgia plástica, balancemos nossas cabeças em sinal de repulsa e reprovação.

Eu acredito que é possível perseguir verdades pessoais usando batom, ser feminista depois de um facelift ou escolher algo falso e ao mesmo tempo ser verdadeira.

 

Com informações da revista ELLE.

Aplicação de toxína botulínica exige boa preparação do paciente e do cirurgião plástico

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A aplicação de toxina botulínica pode parecer uma #CirurgiaPlástica simples, mas não se deixe enganar pela aparência: apenas cirurgiões plásticos experientes e com treinamento adequado são indicados para realizar este procedimento.

Se administrada incorretamente, a injeção pode provocar a “queda” de uma ou das duas sobrancelhas, ou causar a chamadaptose: a “queda” de uma ou das duas pálpebras superiores. As duas situações podem ocorrer com um cirurgião plástico devidamente qualificado, mas as chances são raras.

 

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O paciente que deseja se submeter a uma aplicação de toxina botulínica deve se certificar que o cirurgião plástico tem um amplo conhecimento de anatomia. Por isso, o ideal é sempre contar com um profissional credenciado pela SBCP.

As pessoas devem fazer seu dever de casa: pesquisar bem sobre o procedimento, se certificar das credenciais do cirurgião plástico e tirar todas as dúvidas antes de tomar a decisão final a respeito do procedimento, do pré-operatório e pós-operatório.

 

Com informações do Smart Beauty Guide.

Triagem para cirurgia gratuita que corrige ‘orelha de abano’ é iniciada

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Interessados devem ir ao Hospital das Clínicas, em Salvador. Mutirão de cirurgias corretivas serão realizadas entre 8 e 13 de junho.

O Mutirão de Orelha (Otoplastia), que tem o objetivo de promover o acesso à cirurgia de correção de orelhas proeminentes ou, as chamadas orelhas em abano, estão realizado as triagens de pacientes, em Salvador, durante todas as quintas de abril.

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As pessoas com interesse devem se dirigir ao Hospital das Clínicas (UFBA-HUPES). no Prédio Magalhaes Neto, todas as quintas-feiras, às 13h, no Ambulatório de Cirurgia Plástica. Serão atendidos 20 pacientes por dia.

As cirurgias serão realizadas entre 8 a 13 de junho, no Hospital das Clinicas, Hospital Santo Antônio, Hospital São Rafael e Clinday. Antes dos procedimentos, os pacientes ainda passarão por exames, no mês de maio. Após os exames, eles serão encaminhados aos hospitais e clínicas participantes do mutirão.

O mutirão é realizado pelo Projeto Humanitário da Cirurgia Plástica, promovido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Bahia (SBCP), Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos (HC-UFBA), juntamente com outros cirurgiões plásticos de vários Hospitais da Bahia.

Para o médico Marcelo Cunha, presidente da SBPC, as discriminações e “bullying” resultantes de uma característica com a qual a pessoa nasce é um problema social atual, e que é importante promover o acesso à cirurgia de correção aos menos favorecidos, discutir o assunto e melhorar a qualidade de vida destas pessoas.

 

Fonte: G1 Bahia

Segurança dos pacientes

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Para a SBCP a segurança dos pacientes é fundamental. Antes de qualquer Cirurgia Plástica é preciso fazer uma investigação médica completa, com exames pré-operatórios, para minimizar riscos e evitar complicações.

Converse sempre com seu Cirurgião Plástico e dê preferência aos profissionais associados à entidade. Isso é mais uma garantia de um serviço de qualidade.

Saiba mais aqui:  http://bit.ly/seguranca-CP

Medo? Veja 5 dicas para superar o temor de uma cirurgia plástica

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Apesar dos avanços da medicina e da tecnologia, que aumentam a acessibilidade e a segurança de procedimentos cirúrgicos, ainda é comum que as pessoas sintam receio de se submeter a uma cirurgia plástica. O site Smart Beauty Guide, mantido pela American Society of Aesthetic and Plastic Surgeons, publicou uma matéria em que aborda cinco razões comuns que geram insegurança em pessoas que desejam se submeter a uma cirurgia plástica. Leia:

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O monstro embaixo da cama

Roosevelt certa vez disse: “A única coisa que devemos temer é o próprio medo”. Notícias sobre procedimentos mal sucedidos veiculados pela mídia podem provocar medo em quem deseja realizar uma cirurgia plástica. Mas, na mesma proporção em que o número de notícias negativas sobre o assunto aumentou, as fontes de informação com credibilidade também. Apesar de o cirurgião plástico qualificado ser a fonte mais segura, é possível encontrar diversos lugares com conteúdo de qualidade, capaz de informar devidamente as pessoas sobre os riscos e benefícios dos tratamentos.

Batendo onde dói mais

Outro ponto sensível na hora de optar por uma cirurgia plástica está na sua bolsa ou carteira: o preço. Procedimentos não são baratos (e se forem, desconfiem), mas estão cada vez mais acessíveis financeiramente.

Parecer que passou pela operação

Os melhores cirurgiões plásticos da atualidade são conhecidos por seu senso estético e habilidade para oferecer resultados realistas para seus pacientes. Apesar do medo de ter uma aparência que não fique natural após o procedimento, o objetivo de cirurgiões plásticos qualificados é oferecer os melhores resultados possíveis – discutir estas possibilidades com o responsável pelo procedimento e ter expectativas realistas ajuda a vencer o receio. Lembre-se: a cirurgia plástica deve potencializar sua beleza natural, não transformá-lo em outra pessoa.

Tempo curto

O cotidiano de trabalho e a rotina familiar das pessoas são apertados, por isso o tempo de recuperação após uma cirurgia plástica pode gerar insegurança nas pessoas. Durante as consultas com o cirurgião plástico, este assunto deverá ser abordado. Com o avanço da medicina, muitos procedimentos exigem um tempo de recuperação menor e, algumas vezes, pode ser possível retomar algumas atividades antes do esperado. Se a cirurgia plástica for bem planejada é possível se preparar com antecedência para o tempo de recuperação. Lembre-se: apenas um profissional qualificado e de confiança poderá orientá-lo nesta situação!

Quem é o chefe?

As opiniões de pessoas próximas podem ser determinantes para afastar candidatos de uma cirurgia plástica de seu desejo. A pergunta é: isso deveria impedir a realização do procedimento? Já que ter o apoio de pais, maridos, esposas, filhos e outras pessoas queridas, é importante, então por que não incluí-los no processo? Leve eles com você a consultas, por exemplo. Isso dará a oportunidade para que estas pessoas façam perguntas ao médico, compreendam os resultados esperados e pode fazê-las mudar de opinião.

Em última instância, a decisão de se submeter a uma cirurgia plástica é sua, mas é preciso fazer o dever de casa: busque informações de credibilidade, converse com um cirurgião plástico para tirar todas as suas dúvidas antes de tomar qualquer decisão!

 

Com informações do Smart Beauty Guide

Orelhas salientes não carregam estigmas sociais, segundo estudo

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Todos sabem que ter orelhas salientes pode representar um problema de autoestima, especialmente em crianças. No entanto um estudo mostrou um resultado inesperado: esta característica não carrega consigo um estigma social, ao contrário do que podemos pensar. Na verdade, ter orelhas grandes pode ser um fator de “fofura e inteligência”.

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Conduzido na Suíça, o estudo preparou 20 imagens com crianças com orelhas salientes e candidatas a uma otoplastia, a cirurgia plástica de orelhas. Também foram preparadas outras 20 imagens tratadas no Photoshop para mostrar como seria o resultado do procedimento. Depois, foi solicitado a 20 pessoas que classificassem as personalidades das crianças a partir da análise das imagens. Um aparelho capaz de monitorar o movimento dos olhos foi usado para medir quanto tempo e em qual área da imagem cada pessoa olhou.

Os resultados mostraram que os observadores passaram sete segundos olhando cada face e 10% deste tempo reparando nas orelhas protuberantes e 6% nas imagens tratadas.

“As pessoas se concentram em características faciais distintivas porque nos ajudam a reconhecer outras pessoas”, disse Ralph Litschel, cirurgião plástico responsável pelo estudo, ao Yahoo News UK&Ireland. Mas, ao contrário do esperado, os observadores que participaram do estudo não tiveram percepções negativas a respeito da personalidade das crianças com orelhas salientes.

O fato indica que orelhas salientes não carregam estigmas sociais, como alguns pesquisadores já imaginavam. De acordo com Litschel, as crianças do estudo foram vistas como “fofas e inteligentes” de sua própria maneira.

Pensamento antigo

É incerto de onde vem a noção de que orelhas salientes levam a interpretações tendenciosas de pessoas. A raiz desta percepção pode estar em idéias levantadas em 1876 por um criminologista italiano chamado Cesare Lombroso, que propôs que criminosos poderiam ser identificados por traços que à época eram considerados defeitos congênitos, como as orelhas protuberantes. De acordo com Litschel, estas idéias se tornaram populares.

“Até hoje personagens de desenhos com orelhas proeminentes representam personagens menos inteligentes, imaturos e excêntricos, como o Shrek”, afirmou Litschel. O responsável pelo estudo também ressaltou que estas percepções podem variar de acordo com o contexto cultural. Na Ásia, por exemplo, orelhas salientes são sinais de boa sorte.

Independentemente de haver um estigma ou não, pode ser muito difícil para crianças ter orelhas protuberantes. As crianças são mais atentas às diferenças entre si do que os adultos. O bullying é uma das principais motivações para que pais procurem cirurgias plásticas de orelha para seus filhos. A otoplastia não é um procedimento simples, mas em geral causa pouco desconforto e apresenta chances pequenas de complicações graves.

Com informações do Yahoo News UK&Ireland.

Crédito da Foto: Murray Williams via Compfight cc

Procura por cirurgias plásticas cresce no outono

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Fonte: Jornal do Brasil

 

Com a chegada do outono, aumenta a procura por cirurgias plásticas, principalmente pela lipoaspiração, vista por um grande número de mulheres como a solução de seus problemas. Os preços mais acessíveis e o aumento de médicos especialistas na área impulsionam essa procura, levando o setor a movimentar mais de R$ 2 bilhões por ano, segundo pesquisas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que aponta a lipoaspiração como a cirurgia plástica mais comum no Brasil, sendo que são realizadas cerca de 300 mil operações todos os anos. Mas, como em qualquer outro procedimento cirúrgico, é necessário observar uma série de informações antes de decidir submeter-se ao procedimento.
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Segundo o cirurgião plástico Adilson Laxe Júnior, do Rio de Janeiro, a bateria de exames de sangue e o exame cardiológico, chamado risco cirúrgico, visam detectar alguma alteração na saúde do paciente. ”Lembre-se que para fazer uma cirurgia plástica estética o ideal é que você esteja em perfeitas condições de saúde. É preciso informar ao médico os medicamentos que você faz uso e evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer antes de fazer a cirurgia, pois eles podem interferir nos resultados”, explica Adilson Júnior.

O cirurgião afirma que o profissional escolhido deve ser indicado por pessoas de confiança, ver a procedência. ”Certifique-se que seu cirurgião possui uma especialização em cirurgia plástica e que pode participar dos congressos nos quais são feitas as atualizações”, complementa, lembrando que a lipoaspiração deve ser realizada em um centro cirúrgico de um ambiente hospitalar vistoriado pela vigilância sanitária, onde são tomados cuidados de esterilização e existem aparelhos que podem atender o paciente durante as cirurgias e no caso de uma emergência. ”E mesmo quando a cirurgia for realizada com anestesia local, exija a presença de um médico anestesista, pois é esse profissional que vai monitorar os dados vitais (pressão arterial, batimento cardíaco, oxigenação do sangue) proporcionando ao cirurgião tranquilidade para se concentrar apenas no ato cirúrgico”, orienta o médico, afirmando que se realizada nessas condições, dificilmente a lipoaspiração terá complicações graves.

Lipoaspiração, lipoescultura. Qual a diferença?           

A lipoaspiração é indicada para pacientes com gordura localizada, ou seja, pacientes que estejam com peso ideal ou próximo dele e que tenham acúmulo de gordura em determinadas regiões como abdômen, flancos, pernas, braços, dorso e face. ”É importante notar que a lipoaspiração não é realizada no intuito de perder peso, e a retirada de grandes volumes pode determinar riscos tanto no ato operatório quanto no pós-operatório”, explica Adilson Laxe Júnior.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica sugere que a quantia retirada não ultrapasse 5 a 7% do peso corporal total do paciente. Atualmente, a tecnologia permite ao cirurgião realizar a lipoaspiração com cânulas mais finas e com menor esforço físico, resultando em uma cirurgia com menor trauma e em uma recuperação mais rápida.

A lipoescultura, por sua vez, recoloca essa gordura em outra parte do corpo e o grau da absorção desse tecido depende da técnica, da região do corpo e do organismo do paciente. Em uma lipoescultura de face, por exemplo, não é possível afirmar que os dois lados terão absorção idêntica da gordura aplicada.

Cuidados exigidos no pós-operatório

Depois da lipoaspiração, o paciente deve ter o acompanhamento de especialistas ou fisioterapeutas para ajudar na remoção dos edemas e do inchaço; Adilson explica que o pós-operatório é importante para que o procedimento tenha sucesso. ”O objetivo é diminuir edemas e hematomas, eliminar toxinas, melhorando a oxigenação do tecido cutâneo e a sensibilidade, acelerando a cicatrização dos tecidos”, enfatiza.

Em alguns casos, a busca incessante pela forma perfeita pode estar acompanhada de uma doença: o dismorfismo corporal. Isso acontece quando o paciente acredita que tem um problema muito maior do que realmente tem.“Uma pequena gordurinha no abdome pra ele pode representar uma obesidade. Então ele vem ao cirurgião plástico e a queixa é desproporcional ao que na realidade ele tem”, explica o especialista, reiterando que é o médico que precisa estabelecer limites, inclusive nas pessoas que querem fazer plásticas sucessivas. “É comum fazer uma lipo e depois querer colocar próteses nas mamas. No campo da cirurgia plástica tudo com equilíbrio e segurança é permitido, doença, os exageros, devem  ser tratados por um psiquiatra ou psicólogo”.

Mexer na estética do corpo é benéfico para a autoestima, assim como  ter hábitos saudáveis ajuda a otimizar os resultados. “Alimentação equilibrada e  atividades físicas após a recuperação, são itens imprescindíveis para que o corpo e a mente estejam em harmonia”, finaliza o cirurgião.

Crédito da foto: Mia Martins via Compfight cc

Dançarina recusa cirurgias para retirar marca de nascença

By Notícias

Aos 22 anos, Cassandra Naud diz que sua marca é uma expressão de sua individualidade

Cassandra Naud sofreu bullying quando era criança por conta de uma marca de nascença em sua bochecha direita. Hoje, a dançarina que pediu aos pais para fazer uma cirurgia de remoção aos 13 anos, recusa qualquer tipo de tratamento estético e passou a gostar da marca que vê como uma expressão de sua individualidade.

 

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“Minha mancha de nascença é uma grande parte de mim. Me torna única e inesquecível, o que é importante para a carreira que escolhi”, disse ao Daily Mail.

Logo após o nascimento de Cassandra, os médicos deram a opção de fazer uma cirurgia plástica para remoção da marca, mas isso poderia deixar uma cicatriz ou ainda causar alguma lesão no olho.

A dançarina agradece a posição dos pais de não terem optado pela cirurgia: “minha marca me distingue”.

Cassandra contou que está acostumada a chamar atenção na rua. “As pessoas me param e perguntam sobre ela. Eu não fico tímida, é natural ser curioso”.

“Ela é coberta com pelos, então é difícil mascará-la, mas eu não me importo”, conta a dançarina ao dizer que, ao contrário de quando era criança, se sente confiante com sua aparência.

“Era difícil aguentar os comentários cruéis (na escola) e constantemente me segurava para não chorar. Eu me sentia feia”. A dançarina lembra que foi nessa época que pediu aos pais para fazer uma cirurgia plástica, mas mudou de ideia ao chegar na consulta quando ouviu que poderia ficar com uma cicatriz.

Ao falar sobre o impacto de mancha na sua profissão como dançarina, Cassandra diz já saber que não será contratada por certas empresas que procuram o ‘modelo perfeito’. “Nunca serei contratada para filmes da Disney, mas estou bem com isso”.

“Eu não costumo sofrer com preconceito, mas uma vez um empresário me disse para fazer photoshop na minha mancha. Querendo agradá-lo eu concordei no começo, apesar de ter ficado em choque com o pedido, mas depois eu mudei de ideia”.

“As pessoas deveriam valorizar sua individualidade. Os tempos estão mudando, então não se preocupe em parecer normal. Não deixe que valentões te barrem e tenha orgulho daquilo que lhe é único”.

Fonte: Terra