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setembro 2015

Atenção: cirurgia plástica em exagero pode envelhecer você

By Notícias

Está cada vez mais comum recorrer às cirurgias plásticas para “reverter” os efeitos do relógio. As pessoas querem parecer mais jovens, vibrantes e até mesmo permanecerem competitivas profissionalmente em um mercado que considera a aparência importante. Logo, o consultório do cirurgião plástico pode parecer com a fonte da juventude.

Mas será que não estamos indo longe de mais? Claramente há quem aproveite em demasia uma coisa que é boa e sofra as consequências: ao invés de parecer uma versões renovadas de si mesmas, rejuvenescidas e descansadas, as pessoas ficam parecendo exatamente o contrário. Pode ser excesso de preenchimento dérmico nos lábios, que deixam a pessoa com cara de peixe, ou aplicação de toxina botulínica em excesso, deixando a aparência de um boneco de cera. Também pode acontecer a remoção de muita gordura, especialmente na face, que pode deixar o rosto da pessoa exageradamente magro e envelhecido.

View image | gettyimages.com

“Infelizmente isto tem sido uma tendência comum nos EUA, particularmente nos últimos anos, já que preenchimentos dérmicos mais poderosos e duradouros estão disponíveis, além de que outros procedimentos se tornaram mais desejados e acessíveis”, afirma o cirurgião plástico americano Dr. Brian Glatt.

Em geral, “ir longe de mais” é um julgamento estético compartilhado pelo cirurgião plástico e pelo paciente, explica o Dr. Glatt. Preenchimentos dérmicos devem melhorar a aparência de uma pessoa, não mudá-la drasticamente. A diferença deveria ser sutil para o paciente adquirir um visual renovado e vibrante e não ficar com a aparência de quem passou por um procedimento.

O cirurgião plástico americano ressalta que é preciso contar com um profissional certificado (no Brasil, pela SBCP) e explica que muitas pessoas parecem que passaram por cirurgias plásticas após o procedimento, o que é exatamente o oposto do que qualquer pessoa deseja.

Exageros e Excessos
“Se uma blefaroplastia for feita excessivamente e muito tecido for retirado, a região em volta dos olhos pode ficar com um buraco e deixar com aparência envelhecida. Este é um exemplo comum de como alguém pode aparentar ser mais velho após uma cirurgia plástica”, explica o Dr. Glatt. “Se a toxina botulínica não for aplicada corretamente ou em um paciente selecionado de forma incorreta, as sobrancelhas pode cair e deixar o rosto com um ar cansado e pesado”, completa o Dr. Glatt.

Outros cenários possíveis em que exageros e excessos na cirurgia plástica podem ter efeitos contrários aos desejados:
– muito preenchimento dérmico nos lábios pode criar um visual desequilibrado;
– levantar as sobrancelhas muito, que pode tirar a naturalidade do rosto;
– muita toxina botulínica, que deixa a face “congelada”;
– aumentar demais as bochechas, tirando o equilíbrio da face;
– remover gordura em exagero na região do pescoço, bochechas, na região dos olhos, já que o volume facial é um indicador de juventude.

Revisões
Então se houver exagero, é possível voltar atrás? No caso da aplicação de toxina botulínica, não, segundo o Dr. Glatt: é preciso esperar o período necessário para que os efeitos da aplicação passem. Os preenchimentos cutâneos podem ser revertidos com o uso de antídotos, especialmente os preenchimentos a base de ácido hialurônico. Se o tipo de cirurgia plástica for mais complexa, a regra geral é esperar ao menos um ano antes de passar pelo procedimento de revisão. Este período permite a total recuperação do corpo e também que os resultados finais da primeira cirurgia apareçam.

Com informações do Smart Beauty Guide

Polícia investiga morte de mulher após lipoaspiração no rio

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Fonte: G1 Rio
Mulher de 26 anos fez abdominoplastia e lipoaspiração. Paciente já havia colocado próteses de silicone com o mesmo médico.

A polícia investiga a morte de uma jovem depois de uma cirurgia plástica no Rio. Edicléia Gonçalves, de 26 anos, foi operada em uma Clínica de estética na Taquara, na Zona Oeste. A família, que está inconformada, diz que Edicléia era uma jovem vaidosa e mãe de duas crianças, uma de quatro e outra de 10 anos.

Mesmo contra a vontade do marido, ela optou por realizar a cirurgia plástica. “Eu sempre fui contra. Só que era um sonho dela. Ela pedia por favor, deixa eu fazer, eu quero muito”, lamentou Thiago, como mostrou o Bom Dia Rio desta terça-feira (8).

A cirurgia foi marcada no último dia 26 de agosto, na clínica Esthetic Life, na Taquara. O marido contou que a mulher entrou às 9h sala de cirurgia para realizar dois procedimentos: abdominoplastia — a plástica na barriga — e lipoaspiração. Às 17h, depois de muita angústia, Thiago recebeu a notícia. ”Eu perguntei o que aconteceu. Aí, ele pegou e me falou que ela tinha tido três paradas cardíacas e que devido a lipo teria uma embolia pulmonar”.
Por nota, a Vigilância Sanitária informou que a clínica não tem licença para funcionar. A morte da Edicléia foi registrada na 41ª DP (Tanque), em Jacarepaguá. O médico responsável pela operação Luis Felipe Manhães e a equipe que participou da cirurgia foram ouvidos pelos investigadores.

Quatro meses antes, a mulher tinha feito uma cirurgia com o mesmo médico para a implantação de próteses de silicone. O profissional é registrado no Conselho Regional de Medicina como dermatologista e cirurgião-geral. O Cremerj disse que já abriu um processo pra apurar a conduta do médico.

“Eu estou afastado 30 dias, estou de licença. Eu estou problema com meu filho, [ele] não vai para a escola, consegue dormir, chama a mãe a noite inteira. A mais velha desmaiou no colégio. Quero uma investigaçaõ para saber o que realmente aconteceu. Não quero fazer acusação, só quero saber o que aconteceu. Eu perdi a mulher da minha vida, a mãe dos meus filhos”, afirmou Thiago.

Em nota, a Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio de Janeiro afirmou nesta sexta-feira (11) que o médico Luis Felipe Manhães, responsável pela operação, não é associado da Sociedade Brasileira de Dermatologia e, portanto, não é especializado em dermatologia.

Comunicado Oficial – SILIMED

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Comunicado Oficial
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA
Assunto: Implantes de silicone SILIMED

A SBCP tomou ciência de questionamento internacional sobre implantes de silicone da marca SILIMED, pelo órgão certificador europeu TÜV SÜD (em 17/setembro/2015). Em 23/setembro/2015, o Medicine & Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA), emitiu press release a toda imprensa britânica informando que os produtos SILIMED foram suspensos por contaminação.
Diante disto, a SBCP buscou imediatas providências de conhecimento dos fatos junto a órgãos oficiais, e a SILIMED, visando a segurança da população conforme a permanente vigilância da Cirurgia Plástica brasileira.
Os relatórios preliminares fazem menção a presença de partículas (comum em todos produtos médicos), embora não existam critérios de quantificação de partículas estabelecidos por autoridades sanitárias europeias. Segundo a empresa e a literatura, tal característica não evidencia dado de risco.
Destarte, a SBCP se pronuncia:
• No Brasil, a SILIMED atende os rigorosos critérios de tecnovigilância e certificação da ANVISA e INMETRO. Até o presente momento não há nenhum pronunciamento das autoridades sanitárias brasileiras, sobre a matéria;
• Não existem razões que justifiquem inquietude, pânico e/ou acompanhamento médico dos usuários de produtos SILIMED;
• A SBCP hipoteca solidariedade e confiança na marca SILIMED, vez que em 37 anos, não há nenhuma mácula de questionamento de qualidade sobre seus produtos. Assim sendo, manifesta seu repúdio a quaisquer tentativas de se estabelecer juízo de valor, antes da apuração dos fatos.
Outrossim, sempre se apresentaram como importantes incentivadores de eventos científicos em prol da Cirurgia Plástica brasileira;
• A SBCP permanece atenta as apurações dos fatos, pelas autoridades sanitárias internacionais, e a empresa SILIMED; bem como a eventuais decisões futuras.

São Paulo, 24 de setembro de 2015

Dr. João de Moraes Prado Neto
Presidente
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

O benefício “secreto” dos exercícios físicos

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Exercícios trazem diversos benefícios para quem se mantém ativo, mas em geral as pessoas acabam se esquecendo de uma qualidade importante da atividade física: a oportunidade de se desconectar do mundo. Veja o relato de Devon Corneal, publicado no Real Simple, a respeito do assunto. Vale a leitura!

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Eu me exercito vários dias por semana. Eu nado, corro, pratico yoga ou faço longas caminhadas com meus cachorros. Já me arrisquei em aulas de kickboxing e de spinning. Nos anos 1980 tentei também ginástica aeróbica. Não faço nada que envolva alguém gritando comigo, pois acho que já estou crescida de mais para isso. Claro que eu posso passar meses sem furar um dia e de repente relaxar por uma ou duas semanas – eu trapaceio e invento desculpas quando está chovendo -, mas eu sou boa em preservar uma hora do meu dia para praticar exercícios físicos.

É preciso dizer que tenho sorte para conseguir me manter assim: meu horário é flexível e trabalho de casa, por isso tenho mais possibilidades do que alguns amigos que gastam tempo se locomovendo para trabalhar em escritórios. Eu sei como isso é desafiador. Até recentemente eu trabalhava em período integral como advogada e encontrar tempo para me exercitar não era fácil. Eu tinha que levantar bem cedo ou então usar o horário do almoço. Nem sempre era fácil.

Não me entenda errado: isso não faz de mim uma santa ou alguém melhor. Eu sou uma mulher comum, com um peso normal e um toque de asma que evita se olhar no espelho durante a aula de yoga para não quebrar a imagem mental que tenho de mim como uma atleta ágil e flexível. Eu nunca farei um triatlo ou, Deus me livre, uma maratona. Mas exercícios físicos são parte importante da minha vida.

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Eu não pratico atividades por causa dos benefícios cardiovasculares, apesar do fato de minha família ter histórico de doenças cardíacas. Eu não me atrapalho toda nas aulas de yoga apenas para aumentar minha flexibilidade e meu equilíbiro com objetivo de evitar cair e quebrar meu quadril quando for mais velho, apesar de minha avó ter morrido justamente por isso. Eu desisti de esperar que as atividades físicas me dessem a energia necessária para acompanhar meu filho. Tampouco faço tudo isso para usar roupas caras de exercício com a esperança de que meu bumbum fique bonito.

Pratico exercícios físicos porque é o único momento em que tudo fica calmo. Na piscina, na pista de corrida ou no estúdio de yoga só consigo focar na minha respiração. Há uma quietude que só existe para mim quando eu presto atenção apenas no meu corpo e não na minha mente. Antes do meu batimento cardíaco acelerar, ele abaixa. Apenas em saber que eu tenho algum tempo sozinha já um grande alívio para o meu estresse.

Durante as aulas eu não posso ser contatada por e-mail para revisar uma matéria ou resolver um problema. Quando estou correndo não tem ninguém me ligando ou pedindo um lanche. Exercícios esvaziam minha mente e me levam para longe das minhas responsabilidades, me forçando a focar em mim mesma durante o tempo que minha playlist durar. Eu também descobri que tenho pequenas epifanias e rompantes de inspiração quando paro de lutar com meus problemas e começo a suar. Uma mudança de cenário e um batimento cardíaco acelerado fazem maravilhas na minha cabeça, isso sem mencionar meu humor. Eu volto para o meu trabalho ou para a minha família com a energia e a paciência renovadas.

Isso não é pouca coisa em um mundo em que estamos sempre acessíveis e somos demandados constantemente; em que o valor é atribuído àqueles que nunca deixam seus celulares de lado e respondem e-mails em minutos, se não em segundos; em que o barulho está em todos os lugares e a atração de curtidas e seguidores diminuem nossa existência não-digital. Sou suscetível a essas coisas tanto quanto outras pessoas, mas para fugir dessa pressão eu preciso sair dela.

É por isso que eu pratico atividades físicas. Se eu tenho que sofrer e suar para conseguir estes pequenos momentos preciosos, eu farei. Se minha calça servir em mim no fim do dia, melhor ainda.

Traduzido livremente do site Real Self. Leia o post original, em inglês, aqui.
Foto: AmandaD_TX (via Flickr / CC BY-NC-SA 2.0)

A volta dos seios pequenos! Especialistas comentam tendência que já impacta as cirurgias de implante de silicone

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A busca pela naturalidade aumentou a procura por próteses menores e até por procedimentos a laser que prometem levantar os seios sem nenhuma intervenção cirúrgica

Esqueça os seios fartos à la Pamela Anderson. A tendência da vez pede naturalidade e próteses cada vez menores. Não à toa, até mesmo a musa de “SOS Malibu” se rendeu à nova onda. Segundo pesquisa recente realizada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, de 2014 até os primeiros meses de 2015, o número de intervenções para a troca de um silicone grande por um modelo menor cresceu 15% só no Brasil.

“Até mesmo aquelas mulheres que vêm ao consultório para colocar pela primeira vez têm solicitado uma prótese, em média, menor”, confirma o cirurgião plástico João de Moraes Prado Neto, presidente da SBCP. Se antes os modelos de 300ml a 400ml faziam sucesso entre as brasileiras, agora eles dificilmente passam de 270ml.

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Mas a tal tendência nada tem a ver com novos padrões de beleza das celebridades. Segundo o cirurgião, as próteses muito grandes, além de já não proporcionarem mais um visual estético satisfatório, “ferem os tecidos da região, provocando um estiramento do revestimento cutâneo”. O resultado é o aparecimento de uma série de estrias irreversíveis e que incomodam muitas mulheres.

“Até nos Estados Unidos, onde existe uma alta preferência por próteses maiores, a mudança já começa a aparecer”, conta o dermatologista Dr. Alessandro Alarcão, titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Segundo ele, o peso do silicone associado aos sinais do envelhecimento, como a flacidez, proporciona uma queda inevitável das mamas, por menor que seja. Isso sem contar alguns possíveis problemas de coluna. “Então, algumas pacientes fazem a troca buscando justamente o conforto”, explica o especialista.

“Acho que não se trata de escolher uma prótese pequena, mas de fazer uma escolha racional, equilibrada e que harmonize com a estrutura corporal de cada pessoa”, acrescenta o Dr. Prado Neto. “Se ela tem 1,70m de altura, uma prótese de 180ml não vai aparecer, assim como é irracional colocar uma de 400ml. Já um modelo de 260ml ou 280ml me parece razoável para os conceitos atuais.”

Apesar desse novo cenário, o especialista garante que o número de cirurgias de prótese de silicone continua crescendo, o que mudou foi mesmo o objetivo final. Por aqui, a intervenção segue na dianteira do ranking de mais pedidas, superando até a lipospiração.

EXISTEM SUBSTITUTOS PARA A PRÓTESE?
De acordo com os especialistas, ainda não existe no mercado nada que possa substituir uma prótese de silicone e seus efeitos estéticos. Mas uma novidade que acaba de chegar aos consultórios dermatológicos promete atuar na flacidez e, quem sabe, adiar um pouquinho a decisão pela cirurgia.

Batizado de Fotona, o procedimento a laser já adotado por muitas pacientes do Alarcão estimula a produção de colágeno na região das mamas e proporciona uma retração imediata da pele. “Ele chega a levantar os seios cerca de 1,5cm, mesmo no caso de mulheres que já têm prótese”, explica ele. O resultado mais efetivo aparece entre a quinta e oitava sessão, que normalmente é feita em intervalo de 30 a 45 dias.

“Algumas mulheres que fizeram gostaram tanto do resultado que acabaram nem fazendo a cirurgia, mas é importante lembrar que o laser não substitui o implante de silicone”, alerta ele. “O casamento dos dois é que proporciona um resultado bastante satisfatório.”

Fonte: Marie Claire
Autor: Daniela Carrasco

Cirurgia plástica em adolescentes: recomendações importantes

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Permitir que um adolescente se submeta a uma cirurgia plástica requer cuidado. Quando um jovem tem este desejo os responsáveis devem fazer uma avaliação criteriosa não somente da motivação do adolescente, mas também de sua condição em passar por um procedimento cirúrgico.

Em geral os adolescentes têm objetivos diferentes dos adultos quando querem fazer uma cirurgia plástica. Enquanto os mais velhos esperam um resultado que os diferencie dos demais, os jovens têm a expectativa de serem parecidos com outros jovens para se inserir socialmente.

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Os motivos que levam pessoas jovens a procurarem uma cirurgia plástica são características físicas percebidas como diferentes, estranhas ou que causam dor física, como mamas exageradamente grandes ou orelhas protuberantes, que podem levá-los a um isolamento dos demais e prejudicar sua saúde, sua vida social e sua auto-estima e confiança em si mesmos.

Em geral, os jovens que corrigem possíveis problemas reganham auto-estima e confiança. Uma cirurgia plástica bem sucedida pode, inclusive, reverter a tendência ao isolamento do adolescente que se sente diferente dos demais.

No entanto, nem todo adolescente é um bom candidato à cirurgia plástica. Como em qualquer processo cirúrgico, os responsáveis devem consentir com a realização do procedimento no adolescente, mas antes de dar o próximo passo em direção ao procedimento é preciso se certificar de que ele atende a alguns pré-requisitos:

– Demonstrar maturidade emocional e entender os limites da cirurgia plástica. O desejo deve partir do próprio adolescente e ser expresso claramente por ele.
– Compreender que este é um processo cirúrgico que pode trazer benefícios, mas também possíveis riscos.
– Ter expectativas realistas a respeito dos resultados. Observar se o adolescente tem clareza dos limites da cirurgia plástica e das mudanças que podem ser geradas por ela.
– Ter maturidade mental e física, pois o processo requer preparação. Não ingerir álcool ou outras drogas e não apresentar variações de humor ou comportamento.

Mesmo que estes pontos estejam sendo cumpridos, lembre-se: consulte um cirurgião plástico associado à SBCP para se certificar de que o adolescente está preparado para se submeter a uma cirurgia plástica e que esta é realmente a melhor opção para seu caso!

Com informações da American Society of Plastic Surgeons. Leia o artigo original, em inglês, aqui.

Waist training é saudável?

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Você sabe o que é waist training? Em tradução literal, waist training significa treinamento de cintura ou abdômem. Esta é mais uma das modas que surgem na internet e são impulsionadas por celebridades: o uso de corpetes para “treinar” e modelar a região abdominal para atingir o visual necessário.

A partir desta tendência a repórter Aly Walansky, do site Smart Beauty Guide, resolveu investigar se a nova moda é segura e dá resultados.

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Se a pressão exercida pelo corpete for moderada e modesta, como a exercida por cintas usadas por quem se submete a lipoaspirações ou abdominoplastias, não há riscos para as mulheres. Apesar disso, o uso da peça não irá eliminar gordura ou oferecer resultados reais de contorno corporal, como após uma cirurgia plástica. No entanto algumas pessoas podem se sentir mais confiantes.

O problema, de acordo com Jenifer Walden, cirurgiã plástica americana integrante da ASAPS, é o exagero na compressão.

“O corpete em si não tem nenhum efeito na redução da gordura ou da silhueta de quem usa. Se você parar de usar o corpete irá retornar ao estado anterior se não estiver se alimentando corretamente ou praticando exercícios físicos. Ele não fará nenhuma diferença se for usado por um curto período de tempo, mas se o período for de dias, semanas ou mesmo meses um corpete muito apertado estará em risco de ter problemas de saúde como refluxo gástrico, compressão de órgãos internos, inchaço das pernas ou da pele abaixo do corpete e dores musculoesqueléticas depois de um período prolongado de uso”, explica a Dra. Jenifer.

Apesar de dar confiança a quem usa e oferecer resultados, ainda que limitados, o padrão ouro para eliminar gordura da cintura e remodelá-la é a lipoaspiração. Também há opções de procedimentos minimamente invasivos. Ou seja: se você estiver em busca de um resultado seguro deixe de lado a moda do “waist training” e procure um cirurgião plástico associado à SBCP!

Com informações do Smart Beauty Guide.
Foto sob licença Creative Commons 1.0

Planejando uma cirurgia plástica: 12 perguntas para se fazer antes do procedimento

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A cirurgia plástica é indicada para você? Responder a esta pergunta requer reflexão e análise dos candidatos a um procedimento.

As perguntas a seguir, listadas pelo Smart Beauty Guide, o ajudarão a determinar se você está pronto para a cirurgia plástica:

1) Estou fisicamente saudável, me alimento direito e não fumo?

2) Estou preparado para fazer mudanças de estilo de vida necessárias, tais como parar de fumar, a fim de me submeter a uma cirurgia?

3) Eu tenho expectativas realistas para os resultados do meu procedimento?

4) Estou considerando a cirurgia plástica para mim, por motivos pessoais, ou apenas para satisfazer os ideais e as expectativas de outra pessoa?

5) Eu passei o tempo necessário testando meus conhecimentos sobre a cirurgia plástica e checando as qualificações dos cirurgiões plásticos?

6) Eu disse claramente ao meu cirurgião plástico sobre minhas condições médicas, alergias a medicamentos e outros tratamentos médicos (incluindo os que envolvem agentes de enchimento, formação facial e toxina botulínica)?

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7) Eu falei com o cirurgião plástico sobre o meu uso atual de medicamentos, vitaminas, suplementos à base de plantas, álcool e drogas?

8) Estou pronto para fazer a minha parte para garantir o sucesso do procedimento?

9) Eu conheço os efeitos pós-operatórios e o tempo de recuperação?

10) Eu tenho um adulto responsável para cuidar de mim por pelo menos 24 horas (ou enquanto recomendado) após meu procedimento?

11) Todas as minhas perguntas foram exaustivamente abordadas e esclarecidas pelo meu cirurgião plástico?

12) Eu li, compreendi e assinei os documentos de consentimento informado para o meu processo?

Fonte: Smart Beauty Guide (em inglês)
Crédito da foto: Colin Kinner (via Flickr / CC BY 2.0)