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janeiro 2016

Qual a origem do nome “cirurgia plástica”?

By Notícias

A palavra “plástica” é derivada do termo grego plastikos, que significa moldar ou modelar, e foi escolhida porque esta ciência tem como objetivo manipular e mover tecidos do corpo para um fim específico. Em termos gerais, a cirurgia plástica pode ser dividida em reconstrutiva e estética, que podem ser divididas em diversas outras especialidades.

Índia
Os primeiros registros de cirurgias plásticas datam do século VI e foram feitos na área em que hoje está situada a Índia. Muitos procedimentos realizados hoje já eram descritos em textos conhecidos como shushruta samhita. Um exemplo é a técnica que usa pele da testa para reconstrução nasal, usada inicialmente para restaurar a aparência de pessoas que tinham narizes cortados como punição por crimes. Apesar de este tipo de condenação não ser mais comum, o procedimento ainda é bastante utilizado por pessoas que perderam todo ou parte do nariz por causa de cânceres, traumas ou uso de cocaína, por exemplo.

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I e II Guerra Mundial
A cirurgia plástica moderna surgiu como uma resposta aos traumas devastadores causados pela I Guerra Mundial – o grande número de feridos exigiu soluções inovadoras para restaurar suas vidas. O pai da cirurgia plástica moderna, Sir Harold Gilles, percebeu que as feridas precisavam ser fechadas com tecido de outros lugares para restabelecer funcionalidades corporais e dar uma aparência mais “normal” para que os soldados pudessem retomar suas vidas. Para atingir este objetivo, Sir Gilles utilizou enxertos e retalhos (o movimento de tecidos de um local para o outro, mantendo a irrigação de sangue original) de pele. Um exemplo clássico destas técnicas são os grandes ferimentos faciais causados pela guerra de trincheira, que eram fechados com pele do braço ou das pernas. Sir Gilles e seu sobrinho Archibald McIndoe refinaram estas técnicas em soldados feridos durante a II Guerra Mundial – ferimentos que deixariam estas pessoas desfiguradas e sem funções básicas do corpo, como fechar os olhos ou a boca. Estes são exemplos clássicos da cirurgia plástica reconstrutiva.

Uma vez que perceberam que poderiam manipular tecidos para curar feridas devastadoras e restaurar uma aparência “normal”, os cirurgiões plásticos começaram a manipular tecidos para em pessoas “normais“ para buscar uma aparência melhor, criando assim a cirurgia plástica estética. Inicialmente este tipo de procedimento era muito caro e reservado para elites ricas ou atores de Hollywood. Cirurgias plásticas estéticas comuns nos anos 1940 e 1950 eram rinoplastias e facelifts. Com a evolução da área, hoje é possível manipular praticamente qualquer parte do corpo em busca de melhorias – atualmente a mamoplastia de aumento é a mais popular entre as cirurgias plásticas estéticas.

Essencialmente, cirurgia plástica é o tronco de uma árvore que tem como galhos a cirurgia plástica reconstrutiva e a cirurgia plástica estética.

Com informações do Huff Post.
Crédito da foto: Photo Extremist via Compfight cc

Dez mitos sobre dietas

By Notícias

Saiba a verdade sobre o lanche entre as refeições, os alimentos com baixo teor de gordura e a importância dos exercícios.

Muitos já passaram por isso: ganham uns quilos a mais em um período de pouco controle sobre a alimentação e decidem fazer uma dieta.

Essas pessoas acabam escolhendo um método indicado por algum conhecido ou sobre o qual leram em algum site ou revista.

O problema é que muitas dicas ou crenças sobre a melhor forma de perder peso não dão o resultado esperado.

“Fazer mudanças a longo prazo e modificar o estilo de vida é a maneira ideal de combater os quilos porque leva a uma perda de peso permanente”, disse à BBC Mundo a médica Lucy Chambers, especialista em alimentação da Fundação Britânica de Nutrição.

“É mais eficiente fazer mudanças graduais, que podem ser mantidas por um grande período de tempo. O ideal é que o corpo perca de 0,5 a 1 quilo por semana.”

Levando em conta esse aspecto, reunimos, abaixo, alguns dos mitos mais comuns sobre fazer dieta.

1. Certos alimentos servem para queimar gorduras

Repolho, salsão (ou aipo), toranja, chá verde, pimentas… não deve ser a primeira vez que você ouve falar destes ou de outros alimentos que supostamente ajudam a queimar ou eliminar gorduras.

Mas não é bem assim, de acordo com a Fundação Cardíaca Britânica (BHF na sigla em inglês). Não existe um tipo de comida que tenha propriedades especiais de queimar a gordura em excesso no corpo.

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2. Não se deve comer ou fazer lanchinhos entre refeições

De acordo com a mesma entidade, essa premissa também é um mito.

Não há problema em comer algo rápido entre as refeições principais, quando se trata de um lanchinho ou tira-gosto saudável, como uma fruta, uma verdura ou um iogurte light.

É útil, pois ajuda a controlar o apetite.

 3. Comer à noite engorda

A hora em que se consome um alimento não é o que determina o aumento de peso, são as calorias.

Se são consumidas calorias em excesso, mais do que o corpo necessita, ganha-se peso, não importa se for pela manhã, à tarde ou à noite.

Nesse aspecto, tanto o Centro de Saúde da Universidade de Virgínia Ocidental, nos Estados Unidos, como a publicação americana WebMD, concordam: não existe prova de que comer tarde da noite engorda.

Beautiful Young Woman choosing between Fruits and Sweets

4. Os carboidratos são ‘vilões’

Esse tipo de alimento – que inclui açúcares, amido e fibra – é componente fundamental de uma dieta saudável.

“Nosso corpo necessita de carboidratos para obter energia, especialmente para o bom funcionamento do cérebro e dos músculos. O Departamento de Saúde do Reino Unido recomenda que pelo menos a metade da energia provida por nossa dieta diária venha de carboidratos”, explica Lucy Chambers, da Fundação Britânica de Nutrição.

5. Quanto menos gordura, melhor

Chambers diz que, ao contrário do que muitos pensam, é recomendado que uma dieta de emagrecimento contenha pelo menos 35% de gordura.

Não é indicado um regime baixo em gorduras ou um que elimine totalmente o consumo de gorduras.

O que é preciso ter em conta, segundo Chambers, é que há diferentes tipos de gordura; o tipo ingerido é que faz a diferença. O ideal é substituir a gordura saturada pela insaturada, já que esta ajuda a reduzir o colesterol no sangue, substância ligada ao risco de doenças cardíacas e derrames cerebrais.

Ainda sobre as gorduras, é preciso ter em conta o próximo mito:

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6. Produtos com baixo teor de gordura ajudam a perder peso

Os alimentos com baixo teor de gordura oferecidos no mercado costumam incluir quantidades maiores de açúcar, sal e amido.

Isso é feito para compensar o sabor que os alimentos perdem quando é retirada determinada quantidade de gordura.

Com esse tipo de alimento também há o risco de se consumir porções maiores – em quantidade e frequência –, o que pode levar a uma ingestão maior de calorias e não ajudar em nada a eliminar os quilos a mais.

Quanto aos produtos que são vendidos sob a premissa de terem o açúcar retirado, o que costuma ocorrer é que eles são adoçados com concentrados de sucos de frutas, o que leva ao consumo da mesma quantidade de calorias do que o original.

Além disso, segundo o Centro de Saúde da Universidade de Virgínia Ocidental, não há ganho nutricional no consumo de alimentos desse tipo.

7. Tomar muita água ajuda a emagrecer

A água é fundamental para o organismo, mas não é por isso que se deve assumir que aumentar o seu consumo levará à perda de peso.

É bom beber mais água quando se faz uma dieta, porque isso ajuda a evitar outras bebidas que tenham açúcar, mas esta ação não contribui para eliminar os quilos a mais – é preciso juntar isso a outras medidas.

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8. Alguns tipos de açúcar são piores que outros

Segundo a WebMD, há estudos que demonstram que o corpo absorve de maneira similar o açúcar comum, o mel e os adoçantes feitos de milho convertido em frutose.

Para referência, é bom saber que uma colherzinha de qualquer um desses produtos tem entre 48 e 64 calorias.

9. Pular refeições torna a dieta mais eficaz

Não é verdade. A consequência dessa medida é aumentar a fome, o que, por sua vez, leva a um consumo maior de alimentos na próxima refeição.

Várias entidades, entre elas o Instituto Nacional de Enfermidades Digestivas, do Rim e da Diabetes, nos Estados Unidos, concordam com essa visão.

Alguns estudos chegaram até a indicar que deixar de comer no café da manhã pode aumentar o peso.

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10. O que funciona para perder peso são exercícios intensos e prolongados

Trata-se de mais um mito, mesmo porque atividades físicas de baixa intensidade também consomem calorias.

Faz bem visitar uma academia, mas o BHF diz que mesmo caminhar, arrumar o jardim ou realizar outras atividades domésticas também pode fazer a diferença.

O Centro de Saúde da Universidade de Virgínia Ocidental também salienta que o exercício não transforma gordura em músculo, como muitos pensam, já que ambos os tecidos são compostos por células diferentes.

É possível queimar gordura e desenvolver músculo, mas não é possível converter o primeiro no segundo.

E cuidado com os produtos que prometem a quase milagrosa perda de vários quilos em pouco tempo. Qualquer que seja a sua constituição física, é extremamente difícil que essa previsão se cumpra.

Além disso, tais produtos podem ser perigosos para a saúde; os que se baseiam em ervas ou componentes naturais geralmente não foram submetidos a rigorosos processos de verificação científica para garantir sua eficácia e segurança.

 

Fonte: Bem Estar (Globo)

Fotos: ramnath bhat via Compfight cc | liviana1992 via Compfight cc | mag3737 via Compfight cc | Ian Sane via Compfight cc |Tomás Fano via Compfight cc

Usando música na sala de operação

By Notícias

A música está presente em diversos momentos da vida cotidiana. Você, por exemplo, deve ter uma playlist favorita para escutar no trabalho, na academia, enquanto dirige ou para criar um clima para um encontro romântico.

Estudos mostram que a relação das pessoas com a música pode começar antes mesmo do nascimento: bebês que escutam música ainda nos ventres de suas mães recebem impactos positivos durante a infância. Outras pesquisas indicam que o poder tranqüilizador da música pode ajudar na recuperação de um trauma ou cirurgia.

É comum pensar que o momento de uma cirurgia plástica é de extrema concentração, mas será que o cirurgião plástico pode escutar Beyoncé enquanto realiza um procedimento? É bem possível.

De acordo com um estudo publicado no Aesthetic Surgery Journal, alguns cirurgiões plásticos acreditam que a música reduz o estresse e o tempo de operação enquanto outros entendem que ela é uma distração e deve ser evitada. A questão musical durante a cirurgia plástica tende a ser baseada em preferências pessoais, da mesma forma que gostamos mais de uma comida ou de uma roupa do que de outra.

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“Isto realmente é uma coisa pessoal. Se um cirurgião plástico se sente mais à vontade escutando música, o estresse será menor e aumentará as chances de o procedimento ir melhor. Se o cirurgião plástico prefere o silêncio, a música será uma distração. Pessoalmente, prefiro escutar música e geralmente tenho uma playlist variada para a sala de cirurgias”, afirma o Dr. Adam J. Rubinstein, chefe do setor de cirurgia plástica no Jackson North Medical Center (EUA).

Da mesma forma que temos músicas que preferimos para malhar, temos outras que preferimos para relaxar. “Se um cirurgião se sente mais confortável porque escuta uma música (ou por qualquer outra razão), a cirurgia correrá de forma mais suave e poderá até ser completada com mais rapidez. No meu caso, sei que os procedimentos são mais eficientes e suaves quando estou ouvindo alguma música”, diz o Dr. Rubinstein, que afirma carregar um iPod com uma lista eclética que toca no aleatório: “Se alguém não gostar de uma música em particular, pulamos a faixa”.

Por que isto importa? Bem, talvez não devesse, mas para um paciente que confia sua saúde a outra pessoa, especialmente durante uma cirurgia, conhecer bem o seu cirurgião é importante. Saber que ele está relaxado e confortável para realizar o procedimento ajuda o paciente a relaxar também, mesmo inconscientemente. Cirurgião feliz deve ter maior chance de atingir bons resultados, certo? No silêncio ou com música, o importante é que ele esteja bem para realizar da melhor maneira seu trabalho.

Além disso, apenas acho o assunto interessante!

Com informações de Aly Walansky, do Smart Beauty Guide. Leia o original em inglês aqui.