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Dia das mães e cirurgia plástica

By 15 de maio de 2017Nenhum comentário

“Ontem foi o dia das mães e como cirurgião que aprecia a estética humana , posso afirmar com propriedade : não existe curva mais bela e perfeita quanto a da barriga de uma futura mamãe. Na gravidez a mágica da vida acontece e é o começo de um grande amor que será eterno!

Atualmente, na nossa pratica clinica, é cada vez mais comum atendermos mulheres que se sentem incomodadas com as alterações corporais desenvolvidas no período pós gestacional. Durante a gravidez , o corpo materno sofre alterações funcionais para o desenvolvimento do bebê que nem sempre desaparecem após o parto.

Por influencias de diferentes hormônios como a prolactina as mamas tornam-se aumentadas com dilatação dos seus ductos lactíferos , aumentando globalmente o seu volume. A pele da mama possui uma boa elasticidade, no entanto, apresenta uma má complacência. Em outras palavras, a pele da mama “estica” para suportar o acréscimo de volume, porém não regride após o período de amamentação.

Por isso muitas mamães queixam-se de mamas flácidas e procuram a cirurgia plástica para melhorar o aspecto de seus seios e resgatar a auto estima.

Recomenda-se que a cirurgia plástica mamária seja realizada só depois de 6 meses do término da amamentação, no mínimo. Antes desse período a mulher ainda está sob a influência de hormônios e ,além do aspecto da mama ainda sofrer mudanças, há ainda o risco aumentado de problemas na coagulação.

Uma outra queixa comum das mamães é o aspecto flácido da pele e afastamento dos músculos da barriga. Na gravidez, a expansão do útero provoca um alongamento dos músculos abdominais, o que pode causar uma separação das duas bandas musculares que se encontram na região central do abdômen. Essa condição é denominada de diástase dos músculos reto abdominais.

Nesses casos a abdominoplastia é o procedimento de escolha para o tratamento da pele em excesso e abordagem da diástase.
A aplicação de botox durante a gestação e o período de amamentação é contra indicado. Ainda assim, todas as mães continuam lindas, e sob a ótica poética de Carlos Drummond de Andrade é o ‘veludo escondido na pele enrugada’.”

Matéria extraída do Diário de São Paulo. Texto do Dr.Paulo Godoy.