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outubro 2017

Estética: procura por procedimentos não cirúrgicos aumenta 390%

By Notícias

Nos últimos anos, o aumento da procura por procedimentos não cirúrgicos e reparadores superou o das operações estéticas, segundo novo levantamento

Por Giulia Vidale

Nos últimos dois anos, a procura por procedimentos estéticos não cirúrgicos aumentou 390%. Entre os cirúrgicos, as operações com fins reconstrutores subiram 23%, enquanto as cirurgias com fins estéticos, apenas 8%. Os dados são do Censo 2016 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), que entrevistou 1.218 associados, de todas as regiões do país.

Para Luciano Chaves, presidente da SBCP, o aumento pela procura de procedimentos não cirúrgicos – em 2014, representavam apenas 17,4% da fatia de procedimentos estéticos realizados pelos cirurgiões plásticos e em 2016 passou a ocupar 47,5% da agenda de especialistas – pode ser associada aos seguintes fatores: pessoas mais jovens, que não procuravam cirurgias, estão procurando procedimentos menos invasivos e preventivos; redução dos custos desses procedimentos e maior qualificação e disponibilidade de especialistas que os realizam

Entre os tratamentos mais procurados estão preenchimento (1º), toxina botulínica (2º), peeling (3º), laser (4º) e suspensão com fios (5º). “O tipo de procedimento indicado [cirúrgico ou não cirúrgico] irá depender de cada fase e da necessidade de cada paciente. Por exemplo, maiores graus de envelhecimento, demandam cirurgia. Por outro lado, casos mais leves, sem um grau de envelhecimento estabelecido, podem ser resolvidos com procedimentos mais simples”, disse Chaves.

Cirurgias reparadoras

O aumento da procura por cirurgias reparadoras comprova o destaque que esses procedimentos ganharam nos últimos anos. Em 2009 elas representavam apenas 27% dos procedimentos realizados por cirurgiões plásticos, em 2014 passaram para 40% e, em 2016, 43%. Entre os tratamentos mais procurados, a cirurgia após câncer de pele foi a mais realizada, seguida pela pós-bariátrica e reconstrução mamária.

O presidente da SBCP atribui esse crescimento à maior qualificação dos cirurgiões plástico brasileiros na resolução de situações complexas de cirurgia reconstrutora. “Fatores como o aumento da violência urbana e de acidentes domésticos, como queimaduras em crianças, a precocidade do diagnóstico de câncer de pele e o aumento da procura por reconstruções após mastectomias por câncer de mama também contribuíram para o aumento da necessidade dessas cirurgias”.

Pagamento

A tendência também refletiu em mudanças nos pagadores das cirurgias. Embora a principal origem dos pagamentos ainda seja a particular, responsável pelo custeio de 59,3% dos procedimentos, neste censo, já aparecem outros pagadores, como o Sistema Único de Saúde (SUS) responsável pelo custeio de 16,3% das cirurgias realizadas e organizações filantrópicas, com 1,8%. Os convênios foram responsáveis por 19,8% das operações.

Cirurgias estéticas

Já as cirurgias plásticas estéticas, embora não tenham apresentado aumento significativo, continuam os maiores números absolutos, com 839.288 operações realizadas em 2016 (57% de todas as cirurgias realizadas).  O aumento de mamas ainda é o procedimento mais realizado no país, seguido por lipoaspiração, dermolipectomia abdominal (plástica da flacidez), mastopexia (elevação das mamas) e redução de mamas. Uma novidade do Censo 2016 é a inclusão dos dados de bichectomia, que não constavam nos censos anteriores, e correspondeu a 0,5% dos procedimentos realizados e a polêmica plástica vaginal, responsável por 1,7% das cirurgias estéticas.

Fonte: Revista Veja

4 dicas para quem vai fazer cirurgia nas mamas

By Notícias

O período de recuperação é muito importante para o sucesso de qualquer cirurgia plástica. Nesta etapa o corpo irá trabalhar ativamente para cicatrizar os tecidos, remover o inchaço, e permitir que retornemos às nossas atividades cotidianas. Pensando nisso, separamos algumas orientações que podem ajudar você a ter um pós-operatório mais tranquilo e confortável:

1- Pergunte quais movimentos você pode e quais não deve fazer. Estas restrições dependem de cada cirurgião e também da técnica que foi usada. Mas lembre-se, muitas vezes a dor vai embora depressa porém a cicatrização ainda não está completa.

2- Cuidado com traumas e impactos na região do tórax. Atenção especial deve ser dada à crianças e animais de estimação, que podem esbarrar acidentalmente no local da cirurgia.

3- As proteínas e vitaminas presentes nos alimentos são fundamentais para uma boa cicatrização, desta forma, o pós-operatório não é o momento ideal para fazer uma dieta restritiva. Lembre-se de evitar comidas “suspeitas” ou com as quais você não esteja acostumada, para que problemas intestinais não comprometam a sua recuperação.

4- Siga corretamente a receita médica, prestando atenção à dose e ao horário de cada medicação. Não use remédios ou pomadas indicados por outras pessoas ou divulgados em redes sociais.

Dica Bônus:
5- Confie no seu cirurgião, pois só ele sabe como foi o seu procedimento, qual a técnica utilizada e quais os cuidados específicos você terá que ter. Além disso, ele já realizou várias cirurgias como essa ao longo da sua formação e carreira, e sabe os sinais e sintomas que são “normais” nesse período.

A reconstrução da mama

By Notícias

A reconstrução da mama é conseguida através de várias técnicas de cirurgia plástica que tentam restaurar a mama considerando-se a forma, a aparência e o tamanho após a mastectomia.
As etapas do procedimento são:

Etapa 1 – Anestesia
Medicamentos são administrados para o seu conforto durante o procedimento cirúrgico. As opções incluem sedação intravenosa e anestesia geral. Seu médico irá recomendar a melhor opção para você.

Etapa 2 – Técnicas de retalhos com músculo, gordura e pele próprios da paciente para criar ou cobrir o local da mama

Às vezes, a mastectomia ou tratamento com radiação podem deixar tecido insuficiente na parede torácica para cobrir e sustentar o implante mamário. O uso de implante mamário para reconstrução exige quase sempre uma ou demais técnicas de retalho ou expansão de tecido.

O retalho TRAM usa como doador músculo, gordura e pele do abdômen da paciente para reconstruir a mama. O retalho pode permanecer com o suprimento sanguíneo original e ser tunelizado para ser posicionado na caixa torácica ou ser completamente separado para formar a nova mama.

Como alternativa, o cirurgião pode escolher o DIEP, ou técnicas de retalhos SGAP, que não usam músculo, mas, sim, tecido do tórax posterior ou da nádega.

O retalho do latissimus dorsi utiliza músculo, gordura e pele tunelizados no local da mastectomia, permanecendo com seu suprimento sanguíneo original.

Ocasionalmente, o retalho pode reconstruir a mama, mas, muitas vezes, fornece o músculo e o tecido necessários para cobrir e sustentar o implante mamário.

Etapa 3 – Expansão da pele saudável para dar cobertura a um implante mamário

Reconstrução com expansão do tecido permite recuperação mais rápida que os procedimentos utilizando retalhos, no entanto, é um processo de reconstrução mais demorado. Este procedimento requer muitos retornos ao consultório, por 4 a 6 meses, após a colocação do expansor, para enchê-lo através de uma válvula interna e expandir a pele. Um segundo procedimento cirúrgico será necessário para substituir o expansor, que não é concebido para servir como implante permanente.

 Etapa 4 – Cirurgia de colocação do implante mamário

O implante mamário pode ser um complemento ou uma alternativa para técnicas de retalhos. Implantes de silicone estão disponíveis para a reconstrução. O cirurgião irá lhe ajudar a decidir qual alternativa é melhor para você. Reconstrução com implantes geralmente requerem expansão de tecido.

Etapa 5 – Enxertos e demais técnicas especializadas para criar o mamilo e a aréola

A reconstrução da mama é finalizada através de uma variedade de técnicas para reconstruir o mamilo e a aréola.

A reconstrução da mama

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A reconstrução da mama é conseguida através de várias técnicas de cirurgia plástica que tentam restaurar a mama considerando-se a forma, a aparência e o tamanho após a mastectomia.
As etapas do procedimento são:

Etapa 1 – Anestesia
Medicamentos são administrados para o seu conforto durante o procedimento cirúrgico. As opções incluem sedação intravenosa e anestesia geral. Seu médico irá recomendar a melhor opção para você.

Etapa 2 – Técnicas de retalhos com músculo, gordura e pele próprios da paciente para criar ou cobrir o local da mama
Às vezes, a mastectomia ou tratamento com radiação podem deixar tecido insuficiente na parede torácica para cobrir e sustentar o implante mamário. O uso de implante mamário para reconstrução exige quase sempre uma ou demais técnicas de retalho ou expansão de tecido.
O retalho TRAM usa como doador músculo, gordura e pele do abdômen da paciente para reconstruir a mama. O retalho pode permanecer com o suprimento sanguíneo original e ser tunelizado para ser posicionado na caixa torácica ou ser completamente separado para formar a nova mama.
Como alternativa, o cirurgião pode escolher o DIEP, ou técnicas de retalhos SGAP, que não usam músculo, mas, sim, tecido do tórax posterior ou da nádega.
O retalho do latissimus dorsi utiliza músculo, gordura e pele tunelizados no local da mastectomia, permanecendo com seu suprimento sanguíneo original.
Ocasionalmente, o retalho pode reconstruir a mama, mas, muitas vezes, fornece o músculo e o tecido necessários para cobrir e sustentar o implante mamário.

Etapa 3 – Expansão da pele saudável para dar cobertura a um implante mamário
Reconstrução com expansão do tecido permite recuperação mais rápida que os procedimentos utilizando retalhos, no entanto, é um processo de reconstrução mais demorado. Este procedimento requer muitos retornos ao consultório, por 4 a 6 meses, após a colocação do expansor, para enchê-lo através de uma válvula interna e expandir a pele. Um segundo procedimento cirúrgico será necessário para substituir o expansor, que não é concebido para servir como implante permanente.

 Etapa 4 – Cirurgia de colocação do implante mamário
O implante mamário pode ser um complemento ou uma alternativa para técnicas de retalhos. Implantes de silicone estão disponíveis para a reconstrução. O cirurgião irá lhe ajudar a decidir qual alternativa é melhor para você. Reconstrução com implantes geralmente requerem expansão de tecido.

Etapa 5 – Enxertos e demais técnicas especializadas para criar o mamilo e a aréola
A reconstrução da mama é finalizada através de uma variedade de técnicas para reconstruir o mamilo e a aréola.

Ministro da Educação recebe a SBCP em audiência

By Notícias

Em continuidade as ações do Projeto Nacional de Defesa da Especialidade, uma comitiva da SBCP foi até o Ministério da Educação para conversar com o ministro José Mendonça Bezerra Filho, na tarde da última quarta-feira, 27 de setembro. O vice-presidente da SBCP, Dr.

Dênis Calazans, o coordenador dos capítulos da SBCP e co-editor da Revista Brasileira de Cirurgia Plástica e membro da Comissão Nacional de Ensino de Cirurgia Plástica na Graduação Médica da SBCP, Dr. Antonio Roberto Bozola e o Dr. João Mansur, se reuniram com o ministro para mais uma vez levar os pleitos da SBCP sobre a regulamentação do ensino da cirurgia plástica nas faculdades de medicina no Brasil.

Vale lembrar que, após a primeira visita do presidente da SBCP, Dr. Luciano Chaves ao Ministro, denunciando os cursos fraudulentos de pós-graduação em cirurgia plástica, houve o fechamento dos cursos de pós-graduação em cirurgia plástica nas faculdades do Grupo Facinepe, do Sul do país e posteriormente, a aprovação da Matriz de Competência da Residência em Cirurgia Plástica, elaborada pelo MEC, pela primeira vez de forma conjunta com a SBCP e define a formação, qualificação e competências do profissional em Cirurgia Plástica durante a residência médica na especialidade.

Uma parceria voltada para o fortalecimento da cirurgia plástica .

Da esq. para a dir. Dr. Bozola, Mendonça Filho, Dr. Denis Calazans e Dr. João Mansur