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NOTA PÚBLICA: Polimetilmetacrilato / PMMA

By Nota

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) reitera que o uso da substância polimetilmetacrilato, popularmente conhecida como PMMA (polimetilmetacrilato) ou bioplastia é extremamente perigoso quando utilizado fora das recomendações do CFM1 e do CREMESP2. Apesar do produto ser comercializado em nosso meio, o mesmo pode ocasionar complicações precoces e tardias de difícil resolução.

Dentre as complicações podemos citar: nódulos, massas e processos inflamatórios e infecciosos ocasionando danos estéticos e funcionais desastrosos e irreversíveis. Desta forma, NÃO recomendamos sua utilização para fins estéticos, sendo seu uso exclusivo para correções de pequenas deformidades e em pacientes com lipodistrofia de HIV.

De acordo com relatos nos trabalhos científicos 3,4, as complicações mais graves como necroses, cegueiras, embolias e óbitos apresentam maior frequência com este produto do que com os preenchedores absorvíveis, ficando evidente que o PMMA (que é não-absorvível), NÃO deve ser utilizado de maneira indiscriminada.

Recomendamos procurar um profissional médico especialista para realizar procedimentos de injetáveis com segurança, uma vez que o mesmo está capacitado para tratar eventuais efeitos adversos e/ou complicações.

Procure sempre um especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) ou da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

São Paulo, 24 de junho de 2022.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA

 

1- Parecer CFM nº 5/13: https://sistemas.cfm.org.br/normas/arquivos/pareceres/BR/2013/5_2013.pdf
2- Parecer-Consulta CREMESP nº 127.836/05: http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Pareceres&dif=s&ficha=1&id=7286&tipo=PARECER&orgao=%20Conselho%20Regional%20de%20Medicina%20do%20Estado%20de%20S%E3o%20Paulo&numero=127836&situacao=&data=11-07-2007
3- Vargas AF, Amorim NG, Pintaguy I. Complicações tardias dos preenchimentos permanentes. Rev. Bras. Cir. Plást.2009;24(1):71-81;
4- Branco de Castro AC, Martins Collares MV, Portinho CP, Dias PC, Angeli Pinto RD. Extensive facialnecrosis after infiltration of polymethylmethacrylate. Braz J Otorhinolaryngol. 2007 Nov-Dec;73(6):850. doi: 10.1016/S1808-8694(15)31184-8. PMID: 18278234.

O Cristo Redentor e o Centro Cultural Fiesp se vestem de laranja

By Destaque

No dia 6 de junho das 20h às 22h, o Cristo Redentor, monumento ícone da cidade do Rio de Janeiro, foi iluminado com a cor laranja, em apoio a causa Junho Laranja, de prevenção e conscientização sobre queimaduras.

Igualmente, na mesma noite do dia 06, foi exibido um vídeo de apoio à causa na fachada da sede do Centro Cultural Fiesp, espaço com mais de 5 mil metros que oferece o melhor da cultura e da arte para a população de São Paulo.

A iniciativa é tradição em campanhas importantes como essa e, para nós, simboliza a urgência da realização de ações em torno do tema, pois ainda é registrado um alto número de casos de queimaduras todos os anos.

Conscientizar a população é dever de todos nós, cirurgiões plásticos, contamos com você!

Junho Laranja: Mês da conscientização sobre a prevenção das queimaduras

By Destaque

Carrosel A

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Queimaduras: prevenção e o papel do cirurgião plástico no atendimento a queimados

Contra queimaduras, o melhor é a prevenção. Queimaduras afetam crianças e adultos de qualquer faixa etária, mas as estatísticas mostram que podem ser evitadas, uma vez que a maioria dos acidentes – 80% – acontece em casa e, em 40% dos casos, com crianças de até 10 anos. Todos os anos, cerca de 1 milhão de pessoas são vítimas desse tipo de acidente.

Queimadura é toda lesão provocada pelo contato direto com uma fonte de calor ou frio. Na maioria das vezes, as queimaduras são causadas por agentes térmicos, químicos, elétricos, radioativos ou até mesmo alguns animais ou plantas, como larvas, águas-vivas e urtiga. Elas atingem os tecidos de revestimento do corpo humano, gerando destruição parcial ou total da pele, e podem atingir das camadas superficiais até as mais profundas, como tecido celular subcutâneo, músculos, tendões e ossos. Mensuradas pelo percentual da superfície corporal acometida, as queimaduras são classificadas de acordo com a sua profundidade e tamanho. Se a queimadura atingir 10% do corpo de uma criança, ela corre sério risco. Já em adultos, o risco ocorre se a área atingida for superior a 15%.

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34ª Jornada Centro-Oeste de Cirurgia Plástica é o primeiro evento oficial híbrido da SBCP

By Notícias

Com 337 participantes presenciais e online, o encontro marca um novo formato experimental de eventos na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Em sintonia com as novas tendências e para possibilitar um alcance maior do conhecimento científico, a última edição da Jornada Centro-Oeste de Cirurgia Plástica, realizada de 17 a 19 de março no Hotel Royal Tulip Brasília, na Capital Federal, foi o primeiro evento oficial organizado pela SBCP Nacional a ser transmitido ao vivo e gravado para quem se inscreveu e não pode acompanhar no local.

Contorno Corporal foi o tema central desta edição e teve como destaque o curso de Lipo HD, que ocorreu no primeiro dia com vários palestrantes, incluindo o criador da técnica, o colombiano Alfredo Hoyos. Foram 3h30 de curso mais duas horas de mesas-redondas sobre a lipo de alta definição com os especialistas mais envolvidos no tema.

Ao total, foram mais de 22 horas de conteúdo nos três dias do evento, mais de 100 palestrantes, sendo mais de 10 internacionais para atualizar o conhecimento e intercâmbio de ideias com 337 participantes presenciais e online.

Atrações como o duelo de ideias, conferências nacionais e internacionais, casos clínicos, mesas-redondas e palestras preencheram a agenda do segundo e terceiro dia do evento, sem deixar, claro de intercalar com uma vibrante programação social, que incluiu o 3º Torneio Aberto de Tênis Adilson Branco Farrapeira, no Clube dos Médicos de Brasília e um animado jantar de confraternização no Dúnia City Hall.

CONTEÚDO DISPONÍVEL ATÉ 30 DIAS DEPOIS DO EVENTO

Para aproximar o cirurgião plástico dos formatos online do evento, a SBCP disponibiliza o conteúdo da 34ª Jornada Centro-Oeste de Cirurgia Plástica disponível até 30 dias depois do evento, gratuitamente para inscritos na modalidade presencial ou online. Para os participantes presenciais e online que já assistiram os conteúdos, o certificado está disponível. Clique aqui e acesse.

Confira a galeria de fotos do evento.

Anvisa determina recolhimento de lotes de implantes mamários

By Notícias

A Anvisa suspendeu a comercialização e determinou o recolhimento de lotes da Prótese Mamária com Gel de Silicone fabricados a partir de 19/5/2021 pela empresa Guangzhou Wanhe Plastic Materials, localizada na China. No Brasil, o produto é registrado pela empresa CRM Comércio Importação e Exportação. As medidas foram adotadas após a suspensão do Certificado de Conformidade do produto, que avalia aspectos técnicos, como a composição e a resistência das próteses. O objetivo é reduzir possíveis riscos sanitários que possam afetar a qualidade do produto.

Atenção! As unidades do produto não implantadas devem ser separadas e não podem ser utilizadas.

As pessoas com próteses mamárias implantadas devem manter a rotina de manutenção, pós-operatório e acompanhamento definidos pelo cirurgião responsável.

Fonte: Anvisa

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Cirurgia plástica: como realizar um procedimento de forma segura?

By Notícias

Por Denise Bonfim

Segundo o último levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), em 2018, o Brasil realiza em média, 1,5 milhão de cirurgias plásticas por ano, ocupando a segunda colocação nesse quesito em todo o mundo. Os Estados Unidos são os primeiros.

Entre os procedimentos cirúrgicos, as próteses de mamas, lipoaspiração e cirurgias abdominais são as mais procuradas. Mas e quando o sonho se transforma em uma dolorosa realidade?

Em entrevista exclusiva ao iG , o médico Miguel Sabino Neto, membro titular da SBCP, professor associado Livre-Docente da Universidade Federal de São Paulo e chefe da disciplina de Cirurgia Plástica da EPM/UNIFESP, analisou o contexto dos números atuais, e apontou que a realização de procedimentos com profissionais não habilitados contribui para as complicações não parem de acontecer.

“Se a gente for analisar proporcionalmente [o número de mortes] com o número de operações, veremos que é [um índice] baixo. No entanto, temos que nos ater a algumas questões: muitas vezes estamos lidando com uma cirurgia estética, e claro, é diferente de uma cirurgia de câncer, por exemplo. A repercussão, quando se fala de uma paciente que morre em uma cirurgia estética, é muito maior. Mas apesar disso, não podemos minimizar os fatos”, pondera.

“É preciso fazer uma correlação de onde elas foram operadas. Será que foram operadas por um especialista? ‘Ah, mas se operar com um cirurgião plástico não acontece’? Pode acontecer uma fatalidade, mas muitas vezes é esse denominador comum: operou no local inadequado e com uma equipe que não era habilitada”.

Para o especialista, o paciente é a parte mais frágil nessa relação, pois não tem conhecimento técnico sobre o que é necessário e qual o melhor ambiente para a realização de uma cirurgia. Ele, no entanto, aponta o que pode ser feito para garantir que o que foi proposto, de fato, será cumprido.

“O primeiro passo é procurar informações sobre o cirurgião. Muitas vezes, essas informações podem ser obtidas no próprio site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. É importante saber, por exemplo, se esse médico é um membro da sociedade, se tem um título de especialista”, ensina.

Ser membro da SBPC significa que o profissional, além da faculdade de medicina, passou por uma especialização em cirurgia geral, e especialização em cirurgia plástica, somando no mínimo 11 anos de estudo, além de possuir título de especialista, o que o credencia a qualquer procedimento do gênero. O médico orienta também que o paciente peça indicações para médicos que confie, ou que já tenha feito algum tratamento.

“O porte da cirurgia é que vai determinar o local onde ela deve ser feita. Cirurgias realizadas sob anestesia local, ou de baixo tempo cirúrgico, até com anestesia geral, podem ser realizadas no que a gente chama de ‘hospitais dia’, presentes em muitas cidades do país. Neles, o paciente recebe alta no mesmo dia da cirurgia”.

Com exceção da abdominoplastia, quase todas as cirurgias feitas de forma isolada, ou seja, quando não há combinação de procedimentos (como prótese de mamas e lipoaspiração), a paciente volta para casa sem dormir no hospital.

“Cirurgias combinadas exigem um cuidado maior. A paciente deve ir para um hospital-geral, onde tenha UTI, caso necessário. É raro precisar, mas é melhor contar com essa estrutura”, ensina o especialista.

Antes da operação, o paciente deve conversar com o profissional sobre as comorbidades, que devem ser investigadas em exames pré-operatórios. Pessoas com diabetes e pressão alta podem ter um maior risco após o procedimento.

Existe uma cirurgia mais perigosa?

As cirurgias comuns a maioria dos casos que vem à público são abdominoplastia e lipoaspiração. Segundo Sabino, existe uma visão de que a lipo não é uma operação, quando, na verdade, trata-se de um procedimento de grande porte.

No Brasil, o Conselho Federal de Medicina precisou estabelecer um limite para que o procedimento seja realizado. Hoje, os médicos só podem aspirar de 5 a 7% de gordura. O cálculo é feito com base no peso.

“Por que o CFM estabeleceu isso? Houve um período em que se realizava com uma certa frequência um procedimento chamado ‘megalipoaspiração’, em que a paciente, muitas vezes acima do peso, procurava o cirurgião para fazer uma lipo, e o cirurgião utilizava isso como um método emagrecedor. Aspirava 10 litros de gordura, o paciente perdia uma quantidade grande de sangue e precisava de transfusão, havia o risco de morte”.

Em casos de cirurgias combinadas, a quantidade tem que ser ainda menor. Caso contrário, outras complicações podem aparecer.

“O cirurgião plástico tem que saber. Esse é um ponto. É inadmissível fazer uma cirurgia plástica e precisar de uma transfusão de sangue. Além disso, em alguns casos, há perfuração de órgãos. Isso é uma questão técnica, por isso insistimos: procure um cirurgião especializado, habilitado com dois anos de cirurgia geral e ao menos três anos de cirurgia plástica, porque esse deve ter tido treinamento suficiente.”

Ter referências do profissional e procurar informações sobre o hospital onde a cirurgia será realizada também é fundamental. Por fim, a orientação é que os pacientes não levem em consideração apenas o preço do procedimento.

“Existem uns buracos, com o perdão da expressão, que não são nem liberados pela Vigilância Sanitária. Tem vários casos que não tem essa liberação, ou que médico opera no consultório. Infelizmente, muitas vezes, as pacientes se apegam só no preço, procuram pessoas que não são médicas e em local inadequado, tudo por uma questão de ser o mais barato. O barato pode sair caro, e o caro não pode ser a vida ou uma sequela irreparável.”

Fonte: IG

Nota Pública

By Nota

NOTA PÚBLICA

 

Referente a matéria “’Botox pirata’ proibido no Brasil e utilizado por clínicas estéticas tem origem misteriosa”, exibida no semanal Fantástico, da Rede Globo, em 13/fevereiro/2022, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, esclarece que:

  • Atualmente, há uma grande demanda de procedimentos estéticos e uso de injetáveis consolidados, conferindo uma prática rotineira, segura e eficaz no tratamento estético e de rejuvenescimento;

 

  • Um dos tratamentos mais frequentemente realizados é o uso da toxina botulínica para amenizar rugas e marcas de expressão, além de hiperidrose e outros tratamentos. Temos várias marcas consagradas no mercado com registro na Anvisa. No entanto, há relatos de produtos falsificados que são indevidamente comercializados, que poderão ocasionar danos e complicações aos pacientes;

 

  • Orientamos que procure profissional médico qualificado, cirurgião plástico (membro da SBCP) ou dermatologista (membro da SBD) para realizar os procedimentos. Além disso, é importante ter conhecimento sobre quais produtos serão utilizados no tratamento;

 

 

São Paulo, 14 de fevereiro de 2022.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA