Depende. Durante a quarentena, no período de março a maio, houve a diminuição de procedimentos já que a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), conforme orientações do Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Médica Brasileira (AMB), recomendou aos médicos associados a suspensão de atendimentos presenciais e cirurgias eletivas.

Muitos cirurgiões plásticos, inclusive, foram trabalhar na linha de frente no combate ao corona vírus. Além disso, havia a necessidade de liberação dos leitos nos hospitais, não podendo ser utilizados para outros fins que não por pacientes infectados pelo vírus. Passado esse período, houve uma busca nos consultórios e clínicas, principalmente por procedimentos não cirúrgicos, mas não podemos dizer que houve um aumento generalizado, já que teve uma demanda que ficou reprimida por meses.

Claro que, em um país de dimensões como o Brasil, nem todos os médicos fecharam seus consultórios ou pararam de operar e, nesses casos, podem sim ter registrado um aumento no movimento, porém, esses números não correspondem a realidade do país como um todo.

Em muitas matérias que têm saído na imprensa com essa falsa notícia de aumento de cirurgias plásticas na quarentena, consta números estatísticos atribuídos a SBCP. Não se deixe enganar: a SBCP não possui dados de procedimentos realizados neste ano. O último dado estatístico que temos é referente ao ano de 2018 e está disponível para acesso em nosso site: http://www2.cirurgiaplastica.org.br/pesquisas.

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