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Olhar humanizado e sensível

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A medicina humanizada nada mais é do que estabelecer uma relação mais empática entre o médico e o paciente. Apaixonado pelo tema, o médico José J. Camargo fala da importância do olhar humanizado na medicina

Por Daniele Amorim

Ele é conhecido como “o médico que gosta de gente”. Aos 73 anos, o pneumologista e escritor José J. Camargo é categórico: gostar de gente é pré-requisito para uma carreira médica bem-sucedida. Além do protagonismo na carreira — foi pioneiro no transplante de pulmão na América Latina e realizou o primeiro transplante duplo de pulmão no Brasil —, o médico acumula outra paixão: falar sobre a importância da humanização na medicina e o se sensibilizar na área da saúde, um tema que, trocadilhos à parte, enche seu peito de emoção.

Natural de Vacaria, cidade do Rio Grande do Sul, a trajetória de J. J. Camargo, como é conhecido, começou nos anos 1970. Formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ele se especializou em cirurgia torácica e cursou pós-graduação na prestigiada Clínica Mayo, nos Estados Unidos. E foi o idealizador da Cirurgia Torácica e do Centro de Transplantes de Pulmão da Santa Casa de Porto Alegre, onde ainda atua como diretor.

Em entrevista exclusiva para a Plastiko’s, o médico explica que a humanização em medicina começa com a percepção de que não há uma relação médico e paciente adequada sem empatia por parte do médico e ressalta quais são os desafios enfrentados pelos médicos para adotar esse cuidado sensível em relação ao seus pacientes, além de destacar um detalhe: “Só consegue cuidar dos outros quem estiver bem consigo mesmo. Essa é uma máxima inarredável”.

O que podemos entender como conceito de humanização em medicina?

A humanização em medicina começa com a percepção de que não existe uma relação médico e paciente adequada sem empatia por parte do médico. Isso quer dizer que o paciente nunca perceberá o profissional que o acompanha como médico verdadeiro se não perceber a espontaneidade da parceria. Todos os maravilhosos avanços da medicina que ocorreram nos últimos 50 anos, quando avançamos em conhecimento mais do que em toda a história da humanidade, precisam ser festejados. Por outro lado, quando os pacientes idosos falam com nostalgia dos médicos de antigamente, não conseguimos fugir do constrangimento de perceber que, em algum ponto dessa trajetória vitoriosa, perdemos o compasso. Convenhamos que é uma frustração que sejamos tão mais qualificados tecnicamente do que nossos antecessores, mas os pacientes, os únicos cujas opiniões de fato interessam, não nos percebam melhores.

Como o médico pode aplicar o conceito da humanização em sua rotina?

A inclusão desse conceito dentro da prática médica deve ocorrer espontaneamente e será assim na medida em que o paciente perceber que está sendo atendido por um profissional que gosta do que faz e, principalmente, que goste de gente. O mais complicado talvez seja admitir que podemos treinar os estudantes, recomendar o exercício da arte e a leitura dos melhores livros, mas ninguém consegue ensinar alguém a gostar de gente. A inclusão de temas de humanidades nos currículos das melhores escolas de medicina é um louvável esforço no sentido de estimular a sensibilidade de quem trabalhará com pessoas vulnerabilizadas pelo sofrimento.

Leia a entrevista completa na edição 223 de Plastiko’s

LEIA ENTREVISTA COMPLETA

Na foto, J. J. Camargo com o presidente da SBCP durante a 2ª edição do Simpósio para Desenvolvimento e Gestão de Carreira ao Jovem Cirurgião Plástico

(SIDEG-C), realizado nos dias 31 de janeiro e 1 de fevereiro em São Paulo.

J.J. Camargo na Aula Magna do Instituto de Ciências da Saúde, em 2018 – COMUNICAÇÃO/UNIVERSIDADE FEEVALE

Mercado de trabalho: situação atual e perspectivas

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Cirurgiões plásticos analisam o mercado de trabalho atual para a Cirurgia Plástica, apontam os desafios e as áreas em ascensão dentro da especialidade

Por Leila Vieira e Madson de Moraes

Como se sobressair em um mercado tão competitivo? O mercado de trabalho mudou muito nos últimos anos? Quais as áreas em ascensão dentro da cirurgia plástica? Cirurgiões ouvidos pela reportagem debatem o cenário atual da especialidade e inauguram a série de matérias na revista sobre temas relevantes aos associados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) como mercado de trabalho, humanização em medicina, defesa da especialidade, gestão e carreira, pesquisas científicas e Residência Médica, entre outros assuntos que serão destacados nas próximas edições.

Participaram do debate proposto os seguintes associados da SBCP: o professor da Disciplina de Cirurgia Plástica e Queimaduras da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Dr. Júlio Morais Besteiro; o coordenador do Ambulatório de Cirurgia Plástica Pós-Bariátrica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz – unidade Vergueiro, (SP), Dr. André Cervantes; o cirurgião plástico com MBA em Gestão pela INSPER, Dr. Gustavo Stocchero; e a colaboradora no ambulatório de Cirurgia Plástica Infantil no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Dra. Tatiana Moura.

Como você vê o mercado da cirurgia plástica nos dias atuais? E o que mais mudou nesse mercado desde o início da sua carreira? Ou não mudou muito?

Dr. Júlio: “Sem dúvida houve uma grande modificação no mercado nos últimos 40 anos. Por um lado, o desenvolvimento técnico, tanto do cirurgião propriamente dito como da especialidade no que se refere à amplitude de sua atuação acabou por fragmentar significativamente o mercado.

Não creio que um cirurgião hoje possa abranger com alta qualidade todos os ramos da cirurgia plástica. Esses limites estendidos do campo de trabalho, entretanto, foram desigualmente preenchidos pelos profissionais, deixando alguns setores congestionados e outros desatendidos.”

Dr. André: “Devemos pontuar uma situação importante: o mundo mudou, está em mudança e vai mudar após a pandemia de COVID-19. A resposta de semanas atrás seria: nosso mercado é promissor, a beleza faz parte da saúde das pessoas. Acho que isso não vai mudar, mas agora, sem dúvida, durantes os próximos 18 a 24 meses, enquanto estivermos vivendo a questão da pandemia, o mercado da cirurgia plástica terá um desajuste muito grande. Nossa profissão teve um boom muito grande nesses quase 20 anos que eu sou especialista e o que mudou foi a oportunidade, para uma grande parcela da população, que antes era excluída desse grupo, de poder realizar uma cirurgia plástica estética.”

Dr. Gustavo: “Participei de duas transformações no mercado de trabalho. A primeira foi o aumento do número de cirurgiões plásticos por habitante no País, o que demonstra um crescimento do número de especialistas consideravelmente maior do que o crescimento da população. E a segunda foi o aumento dos potenciais consumidores das cirurgias, que atingiram grupos econômicos mais amplos na população. Infelizmente, algo que variou pouco nesse tempo foi o escopo de ação do cirurgião plástico, já que ainda temos muitas áreas da nossa especialidade subaproveitadas. Assim, eu enxergo o mercado atual saturado para os modelos em vigência, mas com grande potencial em áreas pouco exploradas e de grande carência, como as reconstruções pós-tumores, tratamento de feridas complexas, doenças congênitas e traumas agudos.”

Dra. Tatiana: “O mercado para a cirurgia plástica veio mudando nas últimas décadas, de mais elitizado a algo mais popular. Surgiram clínicas de cirurgia plástica de baixo custo operacional, possibilitando que mais pessoas pudessem fazer uma cirurgia estética. Pelo lado social, é sempre saudável que mais pessoas tenham acesso a quaisquer serviços, mas isso levou a uma diminuição importante da remuneração do cirurgião, não apenas daqueles que trabalham nessas clínicas, mas também da maioria pela concorrência de mercado.”

O mercado de trabalho do cirurgião plástico brasileiro é prioritariamente estético em relação à cirurgia reparadora. Por que esse cenário segue atual?

Dr. Júlio: “Essa é uma verdade irrefutável embora, felizmente, já mostra alguma tendência ao equilíbrio. Quero crer que tanto os serviços de formação, como a própria SBCP, têm valorizado, ainda que timidamente no meu modesto entender, o extenso campo da cirurgia reconstrutora. Certamente, a longo prazo, o próprio mercado se encarregará de corrigir essa discrepância atual.”

Dr. Gustavo: “Não vejo necessidade de mudar a nossa vocação, mas acredito que isso não impeça que também desenvolvamos o mercado das cirurgias de necessidade (as reparadoras). Um mercado não exclui o outro. Acredito que o desenvolvimento do Brasil, com aumento da preocupação com a qualidade de vida e maior percepção das diversas necessidades que surgem e devem ser  atendidas, aliado a uma melhora da gestão tanto da saúde pública como da complementar, farão com que os planejadores de saúde passem a se preocupar mais com o mercado que tem sido pouco explorado por  aqui.”

Dra. Tatiana: “Acredito que esta proporção seja difícil de mensurar em uma média, pois, em números totais de cirurgias, as reparadoras devem ser a maioria, já que são também realizadas pelo SUS. O número de pacientes que necessitam de intervenção para uma cirurgia reparadora é infinitamente maior, porém a maioria será atendida pelo SUS ou sistema de saúde complementar. Se formos relacionar o volume de remuneração para equipe médica, a estética contribui com um valor maior para a maioria dos cirurgiões, salvo raras exceções de especialistas que mantêm volume considerável de cirurgias reparadoras particulares. Por conta da baixa remuneração dos convênios e da alta complexidade das cirurgias reparadoras, muitos cirurgiões optam por não trabalhar com a reparadora ou dedicam pouco tempo a isso, o que causa uma demanda muito reprimida para essa área.”

Dr. André Cervantes

Dr. Gustavo Stocchero

Dr. Júlio Morais Besteiro

Dra. Tatiana Moura

Leia a matéria na íntegra na edição 223 de Plastiko’s. Clique no botão abaixo.

MATÉRIA COMPLETA
Participantes do 5º 5º Encontro Nacional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e Associação Brasileira das Ligas de Cirurgia Plástica

Mercado de trabalho e gestão de carreira foram temas abordados no 14º Congresso do DESC

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Evento do Departamento de Serviços Credenciados da SBCP, direcionado a residentes e jovens cirurgiões plásticos e aspirantes ao título de especialista, participaram de palestras e mesas redondas tanto de temas científicos, como de assuntos pertinentes à especialidade

Por SBCP

Foram 736 Médicos Residentes, aspirantes ao Título de Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e Regentes dos Serviços Credenciados que estiveram reunidos nos dias 5 e 6 de março no Maksoud Plaza Hotel, em São Paulo – SP para a 14ª edição do Congresso do DESC – Departamento de Serviços Credenciados da SBCP, responsável por credenciar e acompanhar os serviços de Cirurgia Plástica aptos a formar novos especialistas.

Este ano o Congresso do DESC inovou e mudou o formato das conferências para o formato TED, para melhorar a experiência de aprendizado. Durante os dias do encontro, além de conferências, mesas redondas e discussão de casos sobre procedimentos da face, cirurgia crânio facial, pós-bariátrica, microcirurgia, entre outros, Residentes realizaram provas de avaliação e 215 candidatos foram aprovados no Exame para Obtenção do Título de Especialista, após os dois dias de prova, escrita e oral. A SBCP preparou para os novos ingressantes um manual em formato digital, com todas as informações fundamentais sobre a SBCP e a Especialidade, incluindo o Estatuto da SBCP e o Código de Ética Médica.

Regentes e preceptores estiveram reunidos pelo segundo ano consecutivo para discutirem a educação da especialidade no 2º Encontro de Atualização e Práticas Educacionais para Regentes e Preceptores da SBCP – Formação Pedagógica de Regentes e Preceptores do Ensino em Cirurgia Plástica. Coordenado pelo Dr. Aristides Palhares Neto, o encontro contou com tutores da Associação Brasileira de Educação Médica e diversas atividades para promover discussões sobre o ensino da Especialidade no País, interação e troca de conhecimentos.

ENCONTRO DAS LIGAS

Pelo quinto ano consecutivo, a SBCP promoveu o encontro com alunos de medicina participantes de Ligas de Cirurgia Plástica, no dia 07 de março, no Maksoud Plaza, em São Paulo – SP. O 5º Encontro Nacional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e Associação Brasileira das Ligas de Cirurgia Plástica sucedeu o 14º Congresso do DESC, destinado a Residentes e jovens Cirurgiões Plásticos. Ao todo, 91participantes entre alunos e palestrantes estiveram reunidos em mesas-redondas, conferências e troca de informações e conhecimento entre as diferentes ligas e com os cirurgiões plásticos da SBCP.

Com uma programação abrangente, a programação do Encontro estava equilibrada entre a área científica da cirurgia plástica, elencando temas como estética, queimaduras, craniofacial, tumores e cirurgia em crianças, e a formação de carreira fundamentada na ética e defesa da especialidade. Cirurgiões conceituados e referência no Brasil e no Mundo, assim como jovens cirurgiões falaram sobre a Residência e escolhas do recém-formado.

O Encontro é uma oportunidade para o acadêmico de medicina, em especial aos que desejam seguir a carreira de Cirurgia Plástica, a ter um contato maior com a especialidade e com especialistas renomados, tirar dúvidas e trocar experiências. Pela primeira vez no Encontro houve uma reunião da ABLCP com o presidente da Fundação IDEAH-SBCP, Dr. Luciano Chaves, para definir as diretrizes de funcionamento das ligas com a Fundação. Buscando ampliar ainda mais o impacto das ações sociais no Brasil

Esta quinta edição do Encontro, consolida a união entre a ABLCP e SBCP, ressaltando a importância do apoio e mentoração da Sociedade no funcionamento da Associação. Por meio desta parceria foi possível desenvolver uma organização que conta hoje com 1513 acadêmicos em 21 Estados, atuando de forma ativa na conscientização sobre cirurgia plástica dentro e fora do ambiente acadêmico.

Consultas para cirurgias reparadoras estão entre as novidades da 1ª edição do Multiação em 2020

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Primeira edição de 2020 será realizada nesse sábado (7). Serão distribuídas 150 senhas e o paciente já saíra do local com a cirurgia marcada.

Por TV Centro América

Idealizado pela TV Centro América e com realização da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), o Multiação entra no sétimo ano com a participação de mais de 40 parceiros.

A primeira edição de 2020 será realizada nesse sábado (7), no Bairro João Bosco Pinheiro, em Cuiabá, e traz novidades. Dessa vez, serão realizadas consultas para cirurgias reparadoras.

Serão distribuídas 150 senhas e o paciente já saíra do local com a cirurgia marcada. Antes da distribuição, o paciente deverá passar pela triagem, onde serão selecionados os casos mais graves.

Serão atendidas apenas cirurgias de pequeno porte, que não precisam de internação.

“Não vamos fazer cirurgias estéticas e nem correção desse tipo de procedimento. Nossa internação é beneficiar a população carente, que de outra forma não teria como acessar esse serviço especializado. Vamos focar em lesões de pele, tumores cutâneos, câncer de pele, algumas deformidades, entre outros”

Vidal Guerreiro
Presidente da Associação Brasileira de Cirurgia Plástica/MT

O Multiação já realizou mais de 450 mil serviços gratuitos à população, como consultas médicas, além de atendimentos gratuitos nas áreas de cidadania, educação, empreendedorismo, cultura e saúde.

“São marcas importantes para nós e, com certeza, para a sociedade. Saúde, cidadania e muita prestação de serviço de qualidade pelos nossos parceiros. Todos ganham. Quem recebe e quem está doando seus serviços e produtos para uma população que precisa tanto desse apoio”, ressaltou o presidente da Federação das Indústrias/MT, Gustavo Oliveira.

Projeto Multiação é realizada há sete anos — Foto: Fiemt/Divulgação

Lipoaspiração: mitos e verdades sobre a cirurgia plástica

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Procedimento é indicado para pessoas, que, mesmo magras, estão incomodadas com excesso de gordura em áreas localizadas do corpo

Por Alexandre Meira

Ao contrário do que muita gente pensa, a lipoaspiração não é um tratamento para a obesidade, nem mesmo para o sobrepeso, e nao substitui a prática de exercícios físicos e bons hábitos alimentares.

A função da lipoaspiração é retirar acúmulos de gordura em várias partes do corpo, incluindo coxas, braços, pescoço, cintura, costas, parte medial do joelho, peito, bochechas, queixo, pernas e tornozelos, o que pode ser feito apenas quando o paciente está dentro do seu peso ideal e saudável.

O procedimento é indicado para essas pessoas, que, mesmo magras, permanecem incomodadas com o excesso de gordura em áreas localizadas do corpo, para que se sintam mais confortáveis com sua aparência.

Como o correto a se fazer em qualquer cirurgia, é importante que exista uma conversa prévia entre paciente e médico cirurgião plástico, esclarecendo todas as suas dúvidas acerca do pré-operatório, pós-operatório, anestesia e, principalmente, as qualificações profissionais do especialista.

Além disso, é primordial estar atento à estrutura, para que seja a melhor possível e consiga atender as necessidades da equipe em caso de alguma intercorrência. Você precisa ser bem assistido pela equipe, em um ambiente munido de equipamentos adequados e imprescindíveis.

Esteja preparado também para conversar sobre medicamentos e vitaminas que são consumidos antes da cirurgia, bem como os hábitos pouco saudáveis associados ao consumo de álcool e drogas que ainda possui. Importante se preparar adequadamente, de acordo com as orientações médicas antes da cirurgia e rever os costumes que não condizem com a nova etapa de vida que deseja adotar.

Os custos de uma lipoaspiração podem variar drasticamente. Detalhes relacionados a estrutura, equipe médica, exames, medicamentos e as necessidades do pós-operatório, que exige medicamentos e malhas cirúrgicas, por exemplo, são fatores que fazem com que o preço passe por variações.

Mas é importante que sejam todos levados em consideração, pensando, principalmente, na saúde do paciente durante todo o processo, inclusive depois da cirurgia. Jamais opere com um profissional que você não conhece ou não tem referências profissionais sobre, pois sua satisfação e saúde vem em primeiro lugar.

Atente-se aos preparativos relacionados a sua lipoaspiração, busque por um acompanhante que lhe dê o devido suporte e, assim que for marcada a cirurgia, confirme a disponibilidade dele para garantir que contará com a companhia na data.

Por fim, conheça o hospital ou clínica em que você irá operar. Indague ao seu médico e verifique se ele é dotado de toda a estrutura e equipe necessárias para atender a qualquer intercorrência não cirurgia ou logo após ela. Todos esses processos trarão mais tranquilidade e segurança antes, durante e depois do procedimento.

Alexandre Meira
Cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica MG

Fonte: Saúde Plena, UAI – https://www.uai.com.br/app/noticia/saude/colunistas/alexandre-meira/2020/02/24/noticias-saude,256103/lipoaspiracao-mitos-e-verdades-sobre-a-cirurgia-plastica.shtml

Líder Mundial

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O Brasil ultrapassou os Estados Unidos e se tornou o país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo.

Os dados são de uma pesquisa da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), divulgada em dezembro de 2019. De acordo com o levantamento, em 2018, foram registradas mais de 1 milhão 498 mil cirurgias plásticas estéticas em nosso país, além de mais de 969 mil procedimentos estéticos não-cirúrgicos.

Entre as intervenções mais procuradas, o aumento mamário com prótese de silicone, indicado para tratar mamas pequenas, flácidas e pouco projetadas, aparece em primeiro lugar. Os implantes variam em formato e em tamanho: existem aqueles chamados “redondos” (que projetam mais o colo) e aqueles ditos “anatômicos” (com aspecto mais natural). A escolha é sempre individualizada, baseada no desejo e na estrutura corporal da paciente. A cirurgia de prótese de silicone leva cerca de duas horas, em média, e não necessita internação hospitalar, de modo que a paciente recebe alta para casa no mesmo dia da operação.

A lipoaspiração está na segunda colocação. A técnica remove acúmulos de gordura localizada em áreas como abdome, cintura, costas, coxas e braços. Como resultado, temos a modelagem do contorno corporal, com a melhor definição das regiões trabalhadas. O material é aspirado com o auxílio de cânulas ligadas a um aparelho a vácuo, e pode ser utilizado para projetar outras partes do corpo, como glúteos e mamas, por exemplo. Esse recurso é chamado de lipoescultura. A lipoaspiração não deve ser realizada em pacientes obesos e nem com intuito de emagrecimento. Além disso, há limites de segurança deste procedimento, que devem ser respeitados (aspiração de até 7% do peso corporal), de acordo com orientações da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Em seguida, o ranking elenca, em termos de frequência, as cirurgias de abdominoplastia, plástica das pálpebras (blefaroplastia), suspensão das mamas (mastopexia), redução mamária, plástica do nariz (rinoplastia) e cirurgia do rejuvenescimento da face (lifting facial).

A abdominoplastia trata o excesso de pele e a flacidez do abdome, sendo mais realizada após gestações ou perda de peso excessiva. A blefaroplastia remove a pele e as bolsas de gordura das pálpebras, suavizando a sensação de “olhar cansado” e trazendo um aspecto mais jovial. A mastopexia corrige flacidez e queda mamária, podendo ou não ser associada com a colocação de prótese de silicone. O crescimento exagerado das mamas, muitas vezes, causa dores nas costas, dificuldade de escolher as roupas e constrangimento, condição que pode ser tratada pela cirurgia de redução mamária. A rinoplastia é a intervenção para corrigir deformidades do nariz como giba dorsal, base larga, ponta caída ou arredondada, restaurando a beleza e a harmonia dessas estruturas. O lifting facial corrige as alterações decorrentes do tempo, removendo excessos de pele e reposicionando os tecidos do rosto e do pescoço, com objetivo de promover o rejuvenescimento dos contornos da face.

Os procedimentos estéticos não cirúrgicos surgem como alternativa ou como complemento das cirurgias. Atuam suavizando os sinais de envelhecimento da face e as marcas de expressão. Destaque para a toxina botulínica, os preenchedores de ácido hialurônico e os bioestimuladores de colágeno, que são aplicados em consultório para corrigir rugas, valorizar o contorno do rosto e reduzir a aparência dos sulcos, além de aumentar o volume dos lábios e de outras áreas da face. Importante Com foco na qualidade de vida e na autoestima, brasileiros colocam o país no topo do ranking das cirurgias  plásticas estéticas ressaltar que tanto as cirurgias plásticas quanto os procedimentos estéticos minimamente invasivos devem ser realizados por médicos especialistas, devidamente habilitados, experientes, e com registro ativo nos conselhos de classe e nas sociedades de especialidade.

PROF. DR. PEDRO COLTRO – (CRM: 112.445 /RQE: 30.818)
Professor de Cirurgia Plástica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Membro Internacional da American Society of Plastic Surgeons.

Fonte: Revista Revide, edição 1000

Alerta: Golpe da falsa cirurgia plástica faz dezenas de vítimas no Brasil

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Propagandas espalhadas na internet atraíam mulheres com sonho de fazer cirurgia plástica, mas sem condições de pagar pelo procedimento.

Uma promessa que virou caso de polícia: dezenas de mulheres no Brasil inteiro caíram no golpe da falsa cirurgia plástica. Atraídas por propagandas espalhadas na internet, mulheres pagavam preços atraentes e divididos em milhares de parcelas, mas o dinheiro não chegava nunca ao médico ou ao hospital. Tudo acontecia sob o disfarce de uma espécie de consórcio chamada SEA (Sonho ou Sorteio Entre Amigas).

O esquema funciona assim: grupos de quinze a trinta mulheres são formados em aplicativos de troca de mensagens. Cada integrante tem que pagar uma taxa de adesão de R$ 50. Depois de entrar no grupo, elas começam a pagar prestações, que variam de R$ 175 a R$ 345 em até 65 parcelas (mais de cinco anos). As mulheres acreditavam que a cada dois meses seria realizado um sorteio que daria direito a uma cirurgia plástica. Para dar credibilidade ao esquema, o SEA publicava vídeos falsos de pacientes recém operadas.

Na reportagem em vídeo, os relatos das vítimas e detalhes do golpe.

Fonte: G1/Fantástico – https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2019/11/03/golpe-da-falsa-cirurgia-plastica-faz-dezenas-de-vitimas-no-brasil.ghtml

Cirurgia Plástica Brasileira tem papel fundamental em tratamentos de queimaduras

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Em todos os acidentes no Brasil onde houve um elevado número de vítimas de queimaduras graves, a Cirurgia Plástica Brasileira atuou com humanismo, vanguarda e excelência tecnológica

Após a explosão de um caminhão que transportava gás na última quinta-feira, 23, e que até o momento deixou 14 mortos e mais de 50 feridos, sendo 35 com queimaduras graves, no distrito de Villa El Salvador, no sul de Lima, os quatro bancos de tecidos do Brasil já começaram o envio de todo seu estoque de peles para o tratamento das vítimas, que incluem adultos e crianças. O total estimado é de 20.000cm² de tecidos.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Dr. Denis Calazans, “a excelência da nossa Cirurgia Plástica é orgulho para Medicina nacional, não só por seu reconhecimento científico mundial (graças a competência dos membros da SBCP), mas também por suas ações humanitárias (SBCP/Fundação IDEAH). Ações rápidas como esta do Banco de Pele da Santa Casa de Porto Alegre – Serviço de Cirurgia Plástica Credenciado SBCP), mostram a essência da Cirurgia Plástica brasileira”.

Grande parte do material enviado saiu do Banco de Peles da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (RS), dirigido pelo cirurgião plástico Dr. Eduardo Chem, que colocou à disposição todo o estoque de peles para ajudar no tratamento das vítimas peruanas. Este é o maior do País. Os outros três Estados que possuem um Banco de Tecidos, São Paulo (Hospital das Clínicas), Rio de Janeiro (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad) e Curitiba (Hospital Universitário Evangélico Mackenzie), que também estão enviando doações.

Material separado para doação no Banco de Peles da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (à esquerda) e o material seguindo para o Aeroporto para embarcar para o Peru (à direita).

FORÇA TAREFA EM PROL DA VIDA

A mobilização dos médicos brasileiros reforça o enorme papel científico e social da cirurgia plástica, bem como a importância de se contar com profissionais especialistas em suas áreas. E assim tem sido desde os primórdios da especialidade, em que fatos históricos marcaram a cirurgia plástica no Brasil e possibilitou não só a sua expansão e qualidade, como também transformar o Brasil em um dos centros mundiais da cirurgia plástica.

Em 1961, uma equipe de incontáveis cirurgiões plásticos de várias partes do Brasil e do Mundo, incluindo o então professor de Cirurgia Plástica da Santa Casa do Rio de Janeiro, Ivo Pitanguy, atenderam as vítimas da tragédia conhecida como “o espetáculo mais triste da Terra”, o incêndio do Gran Circo Norte-Americano, na cidade de Niterói (RJ) e que deixou 503 mortos e milhares de feridos, sendo 70% crianças. Um fato memorável e que houve uma condução excepcional e que colocou a cirurgia plástica nos olhos dos grandes centros da especialidade até então.

O espetáculo mais triste da Terra: o que sobrou do Gran Circo após o incêndio / Crédito: Jorge Peter/Revista Flagrante

Hoje, 27 de janeiro, completa sete anos de outra tragédia comoveu o Brasil e mobilizou novamente a cirurgia plástica: o incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que deixou 242 mortos e 680 feridos. Um grande mutirão foi realizado para conseguir atender todas as vítimas. Assim foi também na tragédia de Janaúba, em Minas Gerais, em 2017: um incêndio criminoso em uma creche, deixou 14 mortos e mais de 40 feridos.

Com a mobilização de diversos profissionais especialistas de todo o mundo, a SBCP manifesta o seu total apoio e auxílio para as vítimas, que contarão com a excelência tecnológica brasileira e tratamentos de vanguarda em casos de queimaduras graves.

Incêndio da Boate Kiss, em 2013, que matou 242 e deixou outras 636 pessoas feridas – Foto: Agência RBS/AP (esquerda). O que sobrou da Creche em Janaúba – Foto Reprodução/TV Globo (direita).

Firmes para sempre

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A cirurgia da primeira-dama Michelle Bolsonaro nas mamas fez crescer o interesse pela intervenção e ampliou uma questão: qual a duração do material?

Por Giulia Vidale

A confirmação de que a primeira-dama Michelle Bolsonaro, de 37 anos, trocara a prótese de silicone nas mamas nos primeiros dias de janeiro, no Hospital DF Star, em Brasília, deflagrou um movimento atípico nos consultórios médicos do país. Mulheres que já se submeteram ao procedimento ou planejam fazê-lo buscaram avidamente informações sobre a qualidade dos modelos e os prazos de validade — Michelle realizou a primeira colocação há mais de dez anos.

O aumento das mamas é o procedimento estético mais comum no Brasil. Apenas em 2018 foram feitas no país 275?000 cirurgias de implante de próteses, de acordo com o mais recente levantamento da Sociedade Inter­nacional de Cirurgia Plástica Estética — mais que o dobro em relação a uma década atrás. Os novos números põem as brasileiras em segundo lugar no ranking mundial, perdendo apenas para as americanas, com 321?000 operações realizadas no mesmo período.

“Em alguns casos, contudo, essa reação acontece de forma exagerada, e dá-se a contratura, que provoca dor, endurecimento e deformidade nas mamas”

Denis Calazans
Presidente Nacional da SBCP

O principal motivo para a multiplicação dessas cirurgias foi a extraordinária evolução das próteses de silicone. Os novos modelos, informam os fabricantes, não têm data de validade. Até pouco tempo atrás, o prazo de resistência era, em média, de dez anos. No entanto, as próteses raramente duram para sempre. Cada organismo reage de modo diferente. Quando a prótese é colocada, o metabolismo desenvolve uma espécie de cápsula de cicatriz para isolar o que é considerado corpo estranho. Trata-se de uma reação normal. “Em alguns casos, contudo, essa reação acontece de forma exagerada, e dá-se a contratura, que provoca dor, endurecimento e deformidade nas mamas”, diz Dênis Calazans, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Foi essa a causa da troca das próteses de Michelle. Nos modelos mais antigos, desenvolvidos até a década de 90, o problema acometia 10% das mulheres com silicone. Hoje atinge apenas 4% (veja o quadro). Havia neles também maior probabilidade de ruptura, em metade dos casos — agora o fracasso é de apenas 1%.

“A maioria das substituições realizadas atualmente ocorre por desejo da paciente e por razões estéticas, e não por prazo vencido”, diz o cirurgião plástico Eduardo Kanashiro, da Clínica Due, em São Paulo. Mesmo com todo o aperfeiçoamento, contudo, e apesar das promessas, há sempre o fim da linha. O cirurgião plástico Cecin Daoud, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, faz uma indagação necessária: “É simples. Qual item você compra e pode usar ‘para sempre’? Praticamente nenhum”.

DOR Michelle: o desconforto acomete, hoje, apenas 4% das mulheres operadas – Crédito das fotos: Marcos Corrêa/PR

Endurecimento, alteração no tamanho e desconforto nas mamas são sinais de alerta. Michelle teve dor. Mas algumas vezes não há sintomas. Os médicos recomendam check-ups anuais depois de uma década, com exames de ultrassom e mamografia. A cirurgia de troca demora noventa minutos e é muito semelhante à da disposição inicial das próteses. Pode-se, inclusive, trabalhar com a cicatriz original, sem cortes adicionais.

A cirurgia pioneira para o aumento dos seios com prótese de silicone ocorreu nos Estados Unidos em 1962. A americana Timmie Jean Lindsey, mãe de seis filhos, submeteu-se ao procedimento em um hospital do Texas. A intervenção foi recebida com grande entusiasmo naqueles tempos de exaltação da silhueta curvilínea, com seios fartos, pouco depois de a atriz Marilyn Monroe aparecer nua nas páginas da revista Playboy. Foi um estrondo comportamental. Anteriormente, várias tentativas — fracassadas — de aumentar os seios já haviam sido feitas. Elas incluíram desde injeção de parafina e silicone diretamente nos seios até implantes de esponja, bombas de vácuo e dispositivos de sucção. A quantidade de formatos e tamanhos de prótese aumentou exponencialmente. No início, havia apenas quatro opções de tamanho: PP, P, M e G. Agora, existem mais de 450 medidas. As preferências também mudaram muito ao longo de seis décadas. Se nos anos 1990 ainda havia a valorização dos seios fartos, herança de Marilyn, e o ideal estético era a atriz Pamela Anderson, a partir de 2015 se deu a revalorização dos seios pequenos, mais naturais. Grandes ou pequenos, o importante é garantir a saúde e a satisfação de quem recorre à cirurgia.

Fonte: Revista Veja – 15 de janeiro de 2020

Marcos na evolução da cirurgia plástica no Brasil

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Cirurgiões plásticos falam sobre a participação da SBCP na construção da credibilidade do país no cenário internacional

Por Leila Vieira

No início do século 19, o estudo da cirurgia plástica brasileira nasceu de duas grandes escolas: a anatômica e a cirúrgica. A primeira foi fundada no Brasil em 1808. Esses núcleos foram fundamentais para disseminar pesquisas científicas, técnicas e práticas clínicas entre os médicos. A partir da criação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), em 1948, houve um estímulo para a ampliação da área. A sistematização de critérios de conhecimentos específicos deu início ao desenvolvimento da cirurgia plástica nacional.

A essência da cirurgia plástica desponta da reparação de traumas ou reconstrução de defeitos congênitos. O coordenador da Comissão de Museu e História e membro titular da SBCP, Dr. Fernando Gomes de Andrade, avalia que esse cenário promoveu, inclusive, o aperfeiçoamento dos métodos de algumas especialidades médicas. “A base da cirurgia plástica é a cirurgia do trauma, cirurgia geral e, posteriormente, a cirurgia oncológica. Todas essas especialidades criam condições para que a cirurgia plástica tenha tal dinamicidade. Ela não é uma especialidade fragmentária. A cirurgia estética é uma convergência desse processo.”

Nos últimos anos, a SBCP Nacional tem incentivado o debate sobre a importância da cirurgia de reparação. Os esforços podem ser identificados, principalmente, nos processos de formação dos novos cirurgiões plásticos. Atualmente, cada vez mais profissionais qualificados em reconstrução podem ser encontrados nos hospitais.

O movimento fortalece a especialidade. Essa valorização do cirurgião reparador reflete no mercado de trabalho e entre a sociedade, que consegue atendimento eficiente e competente em uma demanda antes reprimida. O Brasil é hoje uma potência mundial em cirurgia plástica pelo alto nível das técnicas realizadas. Antes de chegar ao status atual, inúmeros cirurgiões brasileiros desenvolveram estratégias para fomentar esses procedimentos cirúrgicos — nomes como Rebelo Neto e Antônio Prudente foram pioneiros nos estudos da cirurgia plástica brasileira. Também se destacam Victor Spina, Ricardo Baroudi e Ivo Pitanguy, considerados os consolidadores do País como eferência internacional em cirurgias plásticas.

Cirurgião plástico, historiador, grande contribuidor da área literária e um dos idealizadores do Museu da Cirurgia Plástica ao lado do Dr. Fernando Andrade e outros dois médicos, Dr. Moisés Wolfenson identifica que a excelência dos procedimentos cirúrgicos realizados pelos cirurgiões brasileiros é um dos fatores que levaram o País a ocupar essa posição. “O nível de exigência é alto. Eu diria que, mesmo sendo uma cirurgia reparadora, ela é executada com refinamentos estéticos. A SBCP tem quase uma centena de serviços credenciados pelo MEC na formação dos nossos cirurgiões plásticos em todo o Brasil, tendo a cirurgia reparadora como prioridade.”

Outra preocupação é sobre as futuras gerações. O País continua formando cirurgiões bem preparados para lidar com as principais intercorrências cirúrgicas, e o compromisso é garantir a qualidade dos profissionais brasileiros. “O grande desafio é criar condições para que os cirurgiões plásticos formados pelos diversos serviços do Brasil inteiro tenham qualidade uníssona ou igual”, ressalta o Dr. Fernando Gomes de Andrade.

Outra linha foca a atuação social da entidade. A prestação de serviços para a população vem intensificando a troca de experiências entre os cirurgiões nos âmbitos nacional e internacional. Com esse trabalho, os médicos têm a oportunidade de conviver com outras realidades e acrescentar sapiência ao seu repertório de atendimento. “A SBCP sempre esteve à frente de seu tempo, seja como referência social, indicando os nomes capacitados na especialidade, seja realizando mutirões de cirurgias plásticas em quase todo o Brasil. Em vários países, como Colômbia e Vietnã, cirurgiões brasileiros realizam missões humanitárias”, afirma Dr. Wolfenson.

Com toda a evolução e crescimento da cirurgia plástica, a sociedade brasileira apresenta um papel de destaque quando se trata da defesa da especialidade médica. O tema reforça a importância da preservação da segurança cirúrgica e da proteção à vida. Um dos principais passos para conseguir alcançar resultados positivos nessa área é reconhecer a complexidade das atividades que envolvem procedimentos cirúrgicos, para evitar que profissionais não capacitados exerçam uma função médica. A SBCP congrega mais de seis mil cirurgiões plásticos em todos os estados do País, mantendo um trabalho contínuo de atualização intelectual e tecnológica desses cirurgiões. Dessa forma, em parceria com as Regionais, promove congressos, simpósios, jornadas e reuniões científicas para elevar o conhecimento entre os associados e definir propósitos que priorizem e beneficiem saúde e bem-estar aos pacientes.

Fonte: Plastiko’s – edição 221

Dr. Moisés Wolfenson

Dr. Fernando Gomes de Andrade

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