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Quanto tempo leva a formação de um cirurgião plástico?

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A Cirurgia Plástica é uma especialidade em constante evolução.

Por SBCP

Graças ao avanço da medicina e com o auxilio de tecnologias de ponta, a cirurgia plástica, seja reconstrutiva ou estética, é responsável por benefícios nas mais diversas áreas do corpo humano, proporcionando melhoras funcionais, psicológicas e de bem estar. Esse cenário só é possível graças à capacitação dos profissionais atuantes nessa especialidade.

Para se tornar especialista em cirurgia plástica são necessários pelo menos 12 anos de estudos, que se dividem da seguinte forma:

  • 6 anos de graduação em Medicina;
  • 3 anos de residência em Cirurgia Geral: aqui o médico irá desenvolver uma visão ampla sobre o corpo humano e sua anatomia, praticando as mais variadas técnicas de cirurgia e acompanhando os seus pacientes no pós-operatório;
  • 3 anos de residência em Cirurgia Plástica: em uma instituição reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
4000
Dias de estudo
12000
Horas de estudo

Esse é o tempo mínimo para a formação do nosso especialista, porém, como dito anteriormente, os profissionais desta área estão sempre se aperfeiçoando, buscando novas técnicas e atualizando-se para levar os melhores tratamentos para os seus pacientes.

Não por menos que o Brasil é referencia mundial em Cirurgia Plástica, contando com médicos reconhecidos internacionalmente e figurando entre os países que mais realizam estes procedimentos.

Senado aprova projeto que assegura cirurgia de simetria dos seios no SUS

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Pela proposta, unidades públicas ou conveniadas ao SUS e planos de saúde deverão realizar esse tipo de procedimento

O Senado aprovou nesta quarta-feira (8) um projeto que assegura a mulheres vítimas de câncer de mama a realização, em unidades públicas ou conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), de cirurgia para garantir a simetria dos seios.

O projeto, que tem origem na Câmara, foi alterado pela relatora da proposta no Senado, Marta Suplicy (PMDB-SP), e, por isso, precisa ser reexaminado pelos deputados. Depois da nova análise, se aprovada, a proposta seguirá para sanção presidencial.

Atualmente, a legislação estabelece que o SUS deve oferecer cirurgia plástica reconstrutiva de seio a mulheres que sofrerem mutilação total ou parcial de mama, decorrente de utilização de técnica de tratamento de câncer.

“A mama reconstruída, contudo, nunca será igual à mama que foi removida. Nesse sentido, procedimentos de redução, elevação ou aumento podem ser indicados para a mama oposta, de forma a manter a simetria entre elas”, argumentou Marta Suplicy.

O relatório da peemedebista acrescentou ao projeto a previsão de que planos e seguros privados de saúde também deverão cobrir a cirurgia de simetrização de mamas.

“A reconstrução da mama e a simetrização da mama contralateral são procedimentos recompensadores para a mulher que sofreu mastectomia, com impactos extremamente positivos na autoestima, autoconfiança e qualidade de vida”, justificou a relatora.

 

FONTE: Gazetaweb

Procura por procedimentos não cirúrgicos aumenta 390%

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O aumento da procura por procedimentos não cirúrgicos e reparadores superou o das operações estéticas, segundo novo levantamento

Por Giulia Vidale

Nos últimos dois anos, a procura por procedimentos estéticos não cirúrgicos aumentou 390%. Entre os cirúrgicos, as operações com fins reconstrutores subiram 23%, enquanto as cirurgias com fins estéticos, apenas 8%. Os dados são do Censo 2016 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), que entrevistou 1.218 associados, de todas as regiões do país.

Para Luciano Chaves, presidente da SBCP, o aumento pela procura de procedimentos não cirúrgicos – em 2014, representavam apenas 17,4% da fatia de procedimentos estéticos realizados pelos cirurgiões plásticos e em 2016 passou a ocupar 47,5% da agenda de especialistas – pode ser associada aos seguintes fatores: pessoas mais jovens, que não procuravam cirurgias, estão procurando procedimentos menos invasivos e preventivos; redução dos custos desses procedimentos e maior qualificação e disponibilidade de especialistas que os realizam

Entre os tratamentos mais procurados estão preenchimento (1º), toxina botulínica (2º), peeling (3º), laser (4º) e suspensão com fios (5º). “O tipo de procedimento indicado [cirúrgico ou não cirúrgico] irá depender de cada fase e da necessidade de cada paciente. Por exemplo, maiores graus de envelhecimento, demandam cirurgia. Por outro lado, casos mais leves, sem um grau de envelhecimento estabelecido, podem ser resolvidos com procedimentos mais simples”, disse Chaves.

“O tipo de procedimento indicado irá depender de cada fase e da necessidade de cada paciente. Por exemplo, maiores graus de envelhecimento, demandam cirurgia. Por outro lado, casos mais leves, sem um grau de envelhecimento estabelecido, podem ser resolvidos com procedimentos mais simples”

Luciano Chaves
Presidente Nacional da SBCP

Cirurgias reparadoras

O aumento da procura por cirurgias reparadoras comprova o destaque que esses procedimentos ganharam nos últimos anos. Em 2009 elas representavam apenas 27% dos procedimentos realizados por cirurgiões plásticos, em 2014 passaram para 40% e, em 2016, 43%. Entre os tratamentos mais procurados, a cirurgia após câncer de pele foi a mais realizada, seguida pela pós-bariátrica e reconstrução mamária.

O presidente da SBCP atribui esse crescimento à maior qualificação dos cirurgiões plástico brasileiros na resolução de situações complexas de cirurgia reconstrutora. “Fatores como o aumento da violência urbana e de acidentes domésticos, como queimaduras em crianças, a precocidade do diagnóstico de câncer de pele e o aumento da procura por reconstruções após mastectomias por câncer de mama também contribuíram para o aumento da necessidade dessas cirurgias”.

Pagamento

A tendência também refletiu em mudanças nos pagadores das cirurgias. Embora a principal origem dos pagamentos ainda seja a particular, responsável pelo custeio de 59,3% dos procedimentos, neste censo, já aparecem outros pagadores, como o Sistema Único de Saúde (SUS) responsável pelo custeio de 16,3% das cirurgias realizadas e organizações filantrópicas, com 1,8%. Os convênios foram responsáveis por 19,8% das operações.

Cirurgias estéticas

Já as cirurgias plásticas estéticas, embora não tenham apresentado aumento significativo, continuam os maiores números absolutos, com 839.288 operações realizadas em 2016 (57% de todas as cirurgias realizadas).  O aumento de mamas ainda é o procedimento mais realizado no país, seguido por lipoaspiração, dermolipectomia abdominal (plástica da flacidez), mastopexia (elevação das mamas) e redução de mamas. Uma novidade do Censo 2016 é a inclusão dos dados de bichectomia, que não constavam nos censos anteriores, e correspondeu a 0,5% dos procedimentos realizados e a polêmica plástica vaginal, responsável por 1,7% das cirurgias estéticas.

Fonte: Revista Veja

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