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Nota

Nota Pública

By Nota

A SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA (SBCP), dando cumprimento ao Art.71 de seu Estatuto, torna público, a INTERDIÇÃO CAUTELAR da médica Dra. CAREN TRISOGLIO GARCIA – CRM-SP: 146.643 (Aspirante a Membro da SBCP), acertadamente imposta pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, em 08/abril/2021, também por requerimento da SBCP, face à publicidade médica veiculada eletronicamente pela referida profissional, em total desalinho com o regramento ético vigente.

Isto posto, a SBCP repudia toda e qualquer publicidade na área de saúde, que possa induzir equivocadamente a população, sobretudo expondo os pacientes a severos riscos pela falsa indução de imagens de resultados “milagrosos” (muitos dos quais manipulados por programas digitais). Agravam-se as publicidades que se afastem da urbanidade, moralidade e decoro que devem ter todos os profissionais da saúde, pela lida com o mais nobre bem: VIDAS.

A discussão sobre a publicidade médica no Brasil tem tomado proporções desmedidas, e a SBCP entende que as Resoluções do Conselho Federal de Medicina (1974/2011 e 2126/2015), que regulam a matéria pendem de atualização, motivo pelo qual tem participado junto àquele órgão de ampla e profunda discussão, por uma célere decisão.

É lamentável que em momento tão dramático pelo qual atravessa o mundo e o Brasil, onde milhares de vidas são tristemente ceifadas diariamente pela Covid-19 e muitos profissionais da saúde direcionem esforços sobre-humanos nesta batalha para minimizar a dor e o sofrimento, lutando pela VIDA, alguns profissionais se distanciem de sua arte, para o qual se formaram, e sigam indiferentes a esta comiseração publicando e ostentando imagens tão distantes da humanização e ética que o momento pede.

São Paulo, 10 de abril de 2021

DIRETORIA EXECUTIVA NACIONAL
DEPARTAMENTO DE DEFESA PROFISSIONAL
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA

Autoimagem: a insatisfação com o próprio corpo e a busca por procedimentos estéticos

By Nota

Quando se tem expectativas condiz.entes com a realidade e com consciência dos riscos, procedimentos estéticos, cirúrgicos ou não, podem ser benéficos para a qualidade de vida e para a autoestima. Quando há idealizações, porém, realizá-los pode ser uma decisão perigosa

O Brasil foi o país onde mais se fez cirurgias plásticas estéticas em 2019, segundo dados mais recentes da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, em inglês). Divulgada em 9 de dezembro de 2020, a pesquisa global da entidade aponta que, naquele ano, foram quase 1,5 milhão de procedimentos cirúrgicos no País. É o equivalente a 13,1% do total realizado em todo o mundo.

Lipoaspiração (15,5%), aumento de mama (14,1%) e abdominoplastia (10,4%) foram as cirurgias mais realizadas, seguidas por cirurgia de pálpebra (9,7%) e aumento de nádegas (7,7%). Quando a decisão por realizar esses ou outros procedimentos é tomada de forma responsável, com as expectativas condizentes com a realidade e com consciência dos riscos inerentes a toda intervenção, o resultado pode trazer benefícios para a qualidade de vida e para a autoestima dos pacientes.

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Nota de Esclarecimento

By Nota

Os implantes mamários têm sido utilizados por mais de 60 anos em todo o mundo e são os dispositivos médicos mais utilizados e estudados no mundo.

Nos últimos anos muitas pacientes têm buscado a cirurgia para retirada do implante mamário (explante), seja por mudança de estilo de vida (envelhecimento, ganho de peso, mudança de hábitos), seja por referirem apresentarem sintomas sistêmicos relacionados ao implante – breast implant illness (BII) ou “doença do silicone”. Em relação a esta condição:

  1. A síndrome de ASIA (síndrome autoimune-inflamatória induzida por adjuvante) foi descrita em 2011 por Schoenfeld e consiste em desenvolvimento de doenças autoimunes em indivíduos geneticamente predispostos como resultado de exposição a adjuvantes (por ex: vacinas e implantes de silicone). Muitos estudos estão sendo realizados para determinar a relação direta entre ASIA e implantes, e também quais seriam os indivíduos potencialmente predispostos;
  2. BII por sua vez é um conjunto de sintomas sistêmicos auto reportados por pacientes que apresentam implante de silicone (sintomas inflamatórios, articulações, pele, fadiga, alterações visuais, depressão entre centenas de outros). Nas redes sociais comumente qualquer sintoma/efeito relacionado a implante de silicone é tratado como BII, embora possa ter outro agente desencadeador;
  3. A falta de dados científicos não permite concluir relação direta do BII com implantes de silicone;
  4. Não existem exames para diagnosticar BII;
  5. Não existem técnicas especiais para a realização de explante, e sim uma combinação de técnicas utilizadas em cirurgia mamária habitualmente utilizadas em cirurgia mamária;
  6. Em pacientes com sintomas sistêmicos não existe evidência científica comprovando melhora destes sintomas com a retirada do implante e da cápsula;
  7. Em pacientes com sintomas sistêmicos e que se decidiram pelo explante a capsulectomia total pode ser realizada sempre que não oferecer risco adicional a paciente;
  8. Capsulectomia em bloco é reservada para casos de câncer e não se aplica para condições benignas;
  9. FDA (Food and Drug Administration) acrescentou as caixas do implante um aviso em setembro de 2020:
  10. Implantes mamários não são vitalícios;
  11. Implantes mamários foram associados ao desenvolvimento de um câncer do sistema imunológico chamado BIA-ALCL. Algumas pacientes já morreram de BIA-ALCL;
  12. Pacientes com implantes mamários têm reportado uma série de sintomas sistêmicos como dores articulares, dores musculares, confusão, fadiga crônica, doenças imunes.

Precisamos auxiliar nossas pacientes a compreender que estudos têm sido realizados para estabelecer ou não a relação entre BII e implantes mamários, e que estes dados científicos não são obtidos na velocidade das mídias sociais.

Importante ouvir e acolher as queixas das pacientes e apresentar as opções seguras e éticas e baseadas em evidência para pacientes que desejam explantes por BII.

Nós cirurgiões plásticos não podemos vender soluções mágicas e desprovidas de ciência. Estas pacientes não são um nicho de mercado, são pacientes com dúvidas e questionamentos peculiares.

Nossa obrigação como médicos é ajudá-las da forma mais ética e transparente possível.

São Paulo, 03 de fevereiro de 2021.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA

NOTA À IMPRENSA

By Nota

Considerando o lamentável incidente em procedimento cirúrgico envolvendo a Sra. L.A., ocorrido, segundo informações veiculadas na imprensa, em 24/janeiro/2021, em Juazeiro do Norte-CE, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, manifesta-se com o que segue:

Solidarizamo-nos com a família enlutada.

O entendimento e orientação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) é pelo fiel cumprimento de normas e critérios científicos que maximizem a segurança do paciente. A Resolução nº 1711/2003 do Conselho Federal de Medicina pontua com clareza os parâmetros técnicos para realização do procedimento cientificamente reconhecido como lipoaspiração, no arsenal de tratamentos da Cirurgia Plástica, enquanto especialidade médica.

Portanto, no contexto relacionado às boas práticas médicas, prezamos pela formação científica, fiscalizações, educação médica continuada, com destaque ao elevado respeito e segurança do paciente.

De mesmo modo é preciso ponderar que não se pode negar a existência de riscos inerente ao exercício da Medicina, já que o médico trabalha com margens de previsibilidade em terreno conjectural. Ainda que todas as regras da lex arts sejam criteriosamente cumpridas dentro da ética e zelo profissional, insucessos podem ocorrer por fatores imprevisíveis que fogem ao controle do médico e da Medicina.

Entretanto, a análise da conduta profissional, dos fenômenos orgânicos da paciente, somados às condições estruturais na realização do procedimento elencado, é que trarão uma razão de juízo acerca de causas e efeitos de cada caso concreto. Para tanto, órgãos e autoridades oficiais, são investidos de poderes na emissão de pareceres técnicos fundamentados.

Tem-se por óbvio que qualquer pré-julgamento acerca de fatos não comprovados, se trata de mera especulação e exploração sensacionalista de um momento delicado como tal. Isto posto a SBCP REPUDIA os termos apresentados pela Sra. Carla Lemos, em matéria intitulada “Morte de Liliane não é caso isolado: lipoaspiração está matando mulheres”, veiculada eletronicamente na coluna “Mulher sem vergonha”, do Universa/UOL, em 24/janeiro/2021 15h31.

Não obstante, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, aguarda o pronunciamento conclusivo dos órgãos oficiais acerca dos fatos, para que possa se manifestar tecnicamente sobre o ocorrido e, agir no âmbito de suas funções.

São Paulo, 25 de janeiro de 2021.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA

Rinoplastia: só um médico especialista e habilitado pode fazer

By Nota

A Rinoplastia é um procedimento complexo e que deve ser feito somente com um  médico especialista e habilitado. A SBCP reuniu cirurgiões plásticos de várias regiões do Brasil para explicar um pouco da complexidade desta cirurgia e conscientizar sobre a importância de não se realizar uma rinoplastia com qualquer profissional médico ou não: além de ser um ato exclusivamente médico, é necessária especialização e habilitação para realizar. Assista aos vídeos e compartilhe a campanha.

BLOG: Na linha de frente contra a COVID-19

By Nota

Estar na linha de frente contra a Covid-19 tem sido desafiador para médicos, enfermeiros e toda a equipe de saúde que precisa ser acionada para salvar vidas. Nesta batalha contra a doença, o papel do cirurgião plástico também tem sido fundamental. Para ressaltar a importância da especialista, a Plastiko’s conversou com cinco cirurgiões plásticos, associados da SBCP, que seguem atuando na linha de frente de hospitais do estado de São Paulo. Em meio à rotina intensa que vivem hoje, eles reservaram um tempinho para relatar quais os desafios e as experiências que têm vivido durante o atendimento em meio à pandemia.

“Quando começaram os rumores da presença da covid-19 no País, eu decidi que queria participar de forma direta no combate à doença”. O cirurgião plástico Johnny Aldunate atende hoje os pacientes com a doença em dois hospitais de São Paulo: no Hospital de Campanha do Anhembi, na capital paulista, e no Hospital Municipal Antônio Giglio, em Osasco. Entre os desafios enfrentados, o profissional destaca o medo e a saudade de manter contato com os familiares.

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Entrevista: Olhar humanizado e sensível

By Nota

A medicina humanizada nada mais é do que estabelecer uma relação mais empática entre o médico e o paciente. Apaixonado pelo tema, o médico José J. Camargo fala da importância do olhar humanizado na medicina.

Ele é conhecido como “o médico que gosta de gente”. Aos 73 anos, o pneumologista e escritor José J. Camargo é categórico: gostar de gente é pré-requisito para uma carreira médica bem-sucedida. Além do protagonismo na carreira — foi pioneiro no transplante de pulmão na América Latina e realizou o primeiro transplante duplo de pulmão no Brasil —, o médico acumula outra paixão: falar sobre a importância da humanização na medicina e o se sensibilizar na área da saúde, um tema que, trocadilhos à parte, enche seu peito de emoção.

Natural de Vacaria, cidade do Rio Grande do Sul, a trajetória de J. J. Camargo, como é conhecido, começou nos anos 1970. Formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ele se especializou em cirurgia torácica e cursou pós-graduação na prestigiada Clínica Mayo, nos Estados Unidos. E foi o idealizador da Cirurgia Torácica e do Centro de Transplantes de Pulmão da Santa Casa de Porto Alegre, onde ainda atua como diretor.

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SBCP informa aos seus associados que não compactua com criação de Sociedade Médica de Rinoplastia

By Nota

Em que pese a notícia corrente da criação de associação nominada “Sociedade Brasileira de Rinoplastia”, a SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA (SBCP) não endossa, tampouco recomenda a atividade e associação a esta entidade.

A SBCP por meio de seu Capítulo de Rinologia, oferece formação, aprimoramento e atualização contínua a todos os seus membros. Entendemos que associar a uma entidade congênere, cujo corpo de associados engloba não cirurgiões plásticos, é fomentar o ensino e prática de área de atuação (reconhecida) numa clara invasão da especialidade.

A medicina brasileira vem sendo diariamente agredida e minada de seus princípios éticos e basilares. É urgente que se tenha uma postura responsável quanto a situação vigente, com ações absolutamente dentro da lei e da ética. Pacientes estão expostos, assim como os princípios básicos que regem a ciência e, sobretudo, os especialistas (reconhecidos pela AMB, CFM e Sociedades de especialidades oficiais).

Não podemos seguir fomentando tais práticas (ensino, exercício prático, marketing abusivo e outros).

 

São Paulo, 25 de outubro de 2019 

DIRETORIA EXECUTIVA
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA