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CFM lança campanha para ajudar no combate aos casos de escalpelamento

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O Conselho Federal de Medicina (CFM) lançou campanha para ajudar no combate aos casos de escalpelamento que afetam, sobretudo, os Estados da Região Norte. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que já fez mutirões para auxiliar as vítimas de escalpelamento no estado do Amapá, apoia esta iniciativa. A “garota-propaganda” Dira Paes, em campanha de conscientização, incentiva atitudes simples, como prender o cabelo quando estiver em embarcações, e que os barqueiros procurem o Ministério da Marinha para cobrir gratuitamente os eixos, serviço que é oferecido sem custos desde 2009.

 

Conheça a campanha!

Cirurgia plástica reconstrói mama

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Nove mulheres já tiveram suas mamas reconstruídas pós câncer esta semana e uma realiza o procedimento cirúrgico hoje, 11, quando então se conclui a ação humanitária de cirurgias plásticas reconstrutivas promovida pela Sociedade de Cirurgia Plástica de Sergipe (SBCP/SE).

Por: JornaldaCidade.Net

Nove mulheres já tiveram suas mamas reconstruídas pós câncer esta semana e uma realiza o procedimento cirúrgico hoje, 11, quando então se conclui a ação humanitária de cirurgias plásticas reconstrutivas promovida pela Sociedade de Cirurgia Plástica de Sergipe (SBCP/SE). A iniciativa pioneira no Estado, que abre a 28ª Jornada Norte-Nordeste de Cirurgia Plástica, busca proporcionar o retorno da autoestima de mulheres carentes submetidas a mastectomia (retirada da mama total) de uma das mamas, possibilitando-as ter uma vida normal. Hoje pela manhã, o coordenador das ações humanitárias em todo o Brasil, Pedro Martins, e o presidente da SBCP/SE, Marcelo Pinheiro, realizam coletiva no Hospital Izabel para divulgar o balanço das dez cirurgias no Estado, cumprimentar as equipes médicas envolvidas e anunciar uma nova edição da iniciativa.

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Encaminhadas pelas sociedades de Mastologia e Oncologia à SBCP/SE, as dez pacientes, nove de Aracaju e uma de Santana do São Francisco, têm idade entre 32 e 50 anos e já retiraram as mamas há mais de três anos. “Em pacientes com mastectomia recente não é possível fazer a reconstrução por conta da paciente, muitas vezes, ainda estar submetida à quimioterapia ou radioterapia. Isso atrapalha, pois a saúde fica debilitada. Diante disso, nos foi encaminhada uma lista de pacientes e fizemos a avaliação chegando a essas dez, sendo que nove já fizeram a cirurgia e uma acontece hoje. As que já passaram pela cirurgia estão se recuperando bem”, afirmou.

Realizadas nos hospitais Santa Izabel, Universitário, Primavera e São José, as cirurgias têm duração de quatro a cinco horas e utilizam três formas de reconstrução mamária. “As reconstruções foram feitas utilizando tecidos do abdome (TRAM), das costas (Grande Dorsal) e expansores de pele, com programação para, em outra data, fazer a simetrização das mamas e reconstrução da aréola e do mamilo. Conta com dez equipes, formadas por dois a três médicos, e embora esta seja a primeira ação humanitária que ganha uma dimensão maior, já foram feitas outras reconstruções no Estado para atender mulheres carentes”, frisou Marcelo Pinheiro.

Segundo ele, o objetivo é fazer com que a cada ano sejam realizadas edições da ação humanitária promovida pela SBCP/SE. “Queremos dar continuidade a essa iniciativa, proporcionando a cirurgia a cada vez mulheres que foram submetidas à mastectomia”, declarou.

 

Jornada Norte Nordeste

A 28ª Jornada Norte Nordeste de Cirurgia Plástica acontece de 12 a 14, no Radisson Hotel Aracaju, onde estarão reunidos cirurgiões plásticos de todo o Brasil. Na oportunidade, o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, José Horário Aboudib, irá abordar temas como o número de cirurgias plásticas realizadas no País e a liderança das cirurgias reconstrutivas por mulheres vítimas do câncer e das violências urbana e doméstica.

 

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Pesquisa aponta que médicos descartam realização de cirurgia plástica em cerca de 20% dos casos

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No ranking mundial de cirurgias plásticas, o Brasil ocupa a segunda colocação com 905 mil procedimentos realizados por ano, atrás apenas dos Estados Unidos, com 1,1 milhão. É neste cenário que os riscos dos procedimentos realizados por profissionais sem a devida qualificação aumentam proporcionalmente.

Uma recente pesquisa realizada na última edição da Jornada Paulista de Cirurgia Plástica, promovida pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional São Paulo (SBCP-SP) e que reúne especialistas de todas as regiões do país revela alguns números dessa realidade. Segundo o levantamento, 52,03% dos cirurgiões plásticos se negam a fazer cirurgias em cerca de 20% dos casos.

Princípios éticos devem guiar a atuação de todo médico, inclusive do cirurgião plástico. É comum receber pacientes que procuram cirurgias que não são adequadas ou trazem grandes riscos cirúrgicos. Interesses financeiros podem prejudicar a decisão do cirurgião na indicação de um procedimento, por isso, a escolha do profissional é a decisão mais importante numa cirurgia plástica. É fundamental averiguar se o médico é realmente um cirurgião plástico. A qualificação profissional, aliada à experiência acumulada na área, aumenta a segurança do paciente submetido a procedimentos cirúrgicos?, explica o Dr. Luis Henrique Ishida, diretor da SBCP-SP e responsável pela pesquisa.

A pesquisa também mapeou as principais causas das cirurgias não serem realizadas pelos especialistas. Para 13% a expectativa irreal é a principal causa; 8,98% apontaram a falta de indicação para a cirurgia; 4,95% optaram por falta de condições clínicas e 73,07% reuniram os três itens anteriores como o principal motivo para não fazer uma cirurgia.

Um levantamento do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) mostra que 97% dos processos motivados por cirurgias plásticas são contra médicos sem título de especialista. Para obter o título são necessários dois anos de residência em cirurgia geral, três anos de residência em cirurgia plástica em algum serviço credenciado e ser aprovado numa avaliação conduzida pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Tal certificação procura assegurar a qualificação dos cirurgiões plásticos.

É imprescindível que o paciente pesquise antes de escolher um especialista, para poder ter certeza da idoneidade e competência do médico e possa ter uma relação de confiança com ele. Qualquer atitude que gere suspeita o paciente deve se afastar e comunicar as entidades de classe como a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional São Paulo, reforça o Dr. Ishida.

Fórum Internacional sobre cirurgia redutora de risco do câncer da mama

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Dia 28 de setembro, a SBCP realizará, através da Comissão Nacional de Reconstrução Mamária, o FÓRUM INTERNACIONAL SOBRE CIRURGIA REDUTORA DE RISCO DO CÂNCER DA MAMA, no Hotel Sofitel, Rio de Janeiro.

Este tratamento, bastante controverso, foi largamente noticiado quando a atriz Angelina Jolie revelou tê-lo executado para prevenção de câncer nas mamas, uma vez que possuia fortes antecedentes familiares da doença.

Pelo interesse multidisciplinar da matéria, a SBCP reunirá durante todo o sábado (28), oncologistas, mastologistas, geneticistas e cirurgiões plásticos , entre outros profissionais envolvidos no diagnóstico e tratamento do câncer da mama para discussões sobre o tema.

A cada dia chegam aos nossos consultórios pacientes solicitando a retirada de
suas mamas para previnir tumores futuros. Quais critérios devemos adotar? A
resultante deste tratamento é aceitável esteticamente? Estaremos realmente
fazendo prevenção do câncer da mama?

Convidamos o presidente da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos, Dr.
Greg Evans, para nos apresentar o cenário atual nos Estados Unidos a respeito
deste controverso tratamento.

O câncer da mama incide com relevante frequência em pacientes jovens. Algumas
delas apresentam fortes indícios familiares da doença ou mesmo a mutação
genética que sugere a probabilidade do acontecimento de tumores malignos.

Sabemos também que nessas pacientes, na maioria das vezes, quando os tumores se
apresentam mais agressivos as cirurgias para seu tratamento podem determinar
deformidades secundárias de complexa restauração.

Resta- nos saber o momento ideal da intervenção e como fazê-la no sentido de
minimizar as sequelas do tratamento.

As inscrições são gratuitas para os médicos interessados e será fornecido
certificado aos participantes.

José Horácio Aboudib – Presidente da SBCP
Paulo Roberto Leal – Presidente da SBCP -RJ

Cirurgiões criticam treinamento

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Especialistas em plástica reprovam com veemência convênio que habilitará mastologistas a fazer reconstrução mamária em mulheres que passaram por mastectomia. Entre outras críticas, eles dizem que a capital já tem profissionais suficientes

O novo programa do governo para a reconstrução de mamas de mulheres com câncer despertou a indignação de cirurgiões plásticos da cidade e também de profissionais de outras regiões do país. Há três semanas, 10 mastologistas da rede pública começaram a fazer um curso para aprender a realizar essa operação reparadora em pacientes mutiladas pela doença. Mas a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e especialistas da área questionam duramente a medida, sob a alegação de que os colegas não teriam capacitação necessária para fazer a reconstrução de mamas. A entidade defende que Brasília tem 160 cirurgiões plásticos aptos a atender essas mulheres e que um curso de 200 horas não é suficiente para treinar os mastologistas, o que colocaria em risco a vida das pacientes. O treinamento foi uma medida idealizada pelo GDF para o cumprimento da lei que determina a reconstrução imediata dos seios de pacientes submetidas a mastectomia (leia O que diz a lei).

A capacitação é fruto de uma parceria entre a Sociedade Brasileira de Mastologia com a Secretaria de Saúde da capital. Pelo acordo, o governo oferece as salas de cirurgia e a estrutura da rede pública. Já a entidade, por meio de acordos com a iniciativa privada, disponibiliza o material necessário, como próteses. Os médicos matriculados pagam o salário dos professores contratados para dar as aulas — ministradas durante um fim de semana por mês, ao longo de 10 meses.

O médico Alexandre Mendonça Munhoz, presidente da Comissão Nacional de Reconstrução Mamária da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, é um dos principais críticos do programa. “Não tenho nada contra os colegas mastologistas, pelo contrário, mantenho um excelente relacionamento com eles. Mas do ponto de vista técnico, esse curso é extremamente falho porque não é formativo. São apenas 10 meses de treinamento, com aulas em um único fim de semana do mês. É muito pouco”, comenta o cirurgião, que atua em São Paulo. “Em Brasília, há 160 cirurgiões plásticos membros da Sociedade Brasileira, que passaram por mais de 6 mil horas de treinamento e por provas. Alguns ainda fizeram uma formação extra de 1,8 mil horas, focada unicamente na reconstrução mamária. Já existem profissionais treinados na cidade para fazer esses procedimentos nos pacientes”, acrescenta Munhoz.

O presidente da comissão afirma que os integrantes do curso feito em parceria com o governo local preconizam a colocação imediata de próteses de silicone depois da realização da mastectomia — o que motiva a oposição maciça de cirurgiões plásticos. “Isso representa um risco para os pacientes. Hoje, existem 20 técnicas para reconstruir mama, e a colocação imediata de próteses é a que tem maior índice de complicações, como infecções que podem levar à perda da prótese”, comenta Alexandre Munhoz. “Em 90% das mastectomias por câncer, nenhum cirurgião bem habilitado e bem treinado vai colocar a prótese imediatamente, porque isso pode levar a grandes complicações. A reconstrução é feita em fases”, finaliza o representante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Os cirurgiões defendem métodos como a colocação de um expansor temporário, antes da inserção da prótese de silicone. Outra técnica preconizada por esses profissionais é a cirurgia chamada de retalho, em que é feita a transferência de pele e de gordura do abdômen ou da musculatura das costas para o seio (veja arte).

Mutirão

O cirurgião Luciano Chaves, que atua no DF e é vice-presidente nacional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, também faz críticas ao programa de treinamento de mastologistas. Ele lembra que, entre 2011 e 2012, a sociedade propôs à Secretaria de Saúde a realização de mutirões de cirurgia de reconstrução de mamas. “Em apenas um dia, em março de 2011, operamos 62 pacientes. No ano anterior, apenas 102 mulheres haviam passado pelo procedimento. A partir desse projeto piloto, lançamos o mutirão nacional e, em cinco dias em março de 2012, operamos 554 pacientes em 18 capitais do Brasil. Então, os cirurgiões plásticos brasilienses estão preocupados com essa situação e, de forma voluntária e gratuita, ajudaram a zerar a fila de espera, que era de seis anos”, comenta Luciano.

Ele afirma que foi surpreendido com o anúncio de que mastologistas do DF seriam treinados para fazer reconstrução de mama. “Hoje, existem no Brasil cerca de 1 mil mastologistas, mas não passa de 15 o número de profissionais que vêm realizando a reconstrução de mamas com bons resultados”, acrescenta.

Para o cirurgião plástico Ognev Cosac, há um risco para os pacientes. “Essa carga horária é muito pequena e estão sendo usados pacientes do SUS, que não sabem quem vai operá-los. Nossa preocupação é com os pacientes porque esse curso de capacitação de mastologistas é insuficiente. É um aprendizado feito na porta dos fundos, de forma ilegal, e isso põe a população em risco.”

O que diz a lei – Mastectomia e reconstrução

Em abril deste ano, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei n° 12.802/2013, que trata sobre a obrigatoriedade da cirurgia plástica reparadora da mama no Sistema Único de Saúde (SUS) nos casos de mutilação decorrentes de tratamento de câncer.

O texto alterou uma lei que vinha de 1999 para determinar que a reconstrução seja feita imediatamente após a mastectomia (cirurgia de retirada da mama), sempre que a paciente tiver condições de saúde de passar pelo procedimento. A lei atual estabelece que, “no caso de impossibilidade de reconstrução imediata, a paciente será encaminhada para acompanhamento e terá garantida a realização da cirurgia imediatamente após alcançar as condições clínicas requeridas.”

Fonte:Correio Braziliense – 30/08/2013

Matéria na íntegra publicada no jornal Correio Braziliense em 30/08/2013

Matéria na íntegra publicada no jornal Correio Braziliense em 30/08/2013

 

Plástica com segurança – Guia da Veja

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OS BRASILEIROS FICAM ATRÁS APENAS DOS AMERICANOS NO RANKING DAS POPULAÇÕES QUE MAIS RECORREM A CIRURGIAS PLÁSTICAS. POR AQUI, SÃO REALiZADAS MAIS DE 905000 OPERAÇÕES DESSE TIPO POR ANO. GRANDE PARTE DELAS É EXECUTADA DE FORMA PERFEITAMENTE CONFIÁVEL, POR PROFISSIONAIS COM CAPACITAÇÃO ESPECÍFICA E EM AMBIENTES PREPARADOS PARA GARANTIR A SEGURANÇA DO PACIENTE NO CASO DE ALGUMA COMPLICAÇÃO.

Mas o setor sabidamente atrai também uma cora de aventureiros: segundo o último levantamento do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, mais de 90% dos médicos que respondem a processos relacionados a procedimentos estéticos não são especíatistas, A lei, é verdade, não obriga o médico a ter residência em cirurgia plástica para atuar na área – mas assegurar que o cirurgião que você está para escolher coma com essa formação pode diminuir muito o risco de problemas de saúde futuros ou de’ decepção com o resultado estético. A seguir, José Horácio Aboudib, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), e outros especialistas alertam para atitudes que podem pôr sob suspeita a ética médica e falam dos cuidados que os candidatos aos procedimentos mais comuns devem ter ames de encarar o bisturi. Atenção também para preços milagrosos: embora haja variações, claro, uma quantia convidativa demais, muito abaixo da média do que se pratica na sua região ou cidade, pode significar que algum aspecto da segurança ou da técnica está sendo comprometido.

Desconfie se…

…sua imagem for projetada no computador Alguns médicos usam softwares que simulam, a partir de uma foto do paciente, como será o resultado final da cirurgia. Os especialistas mais prestigiados, porém, questionam essa conduta. A realidade da sala de cirurgia é muito mais limitada que a de um computador, e não é correto apresentar como certa ao paciente uma promessa.

MAMOPLASTIA

As próteses usadas para aumentar o volume dos seios estão cada vez mais resistentes e seguras. Antes, uma paciente não podia ficar mais de dez anos com uma prótese; hoje, elas são feitas para durar o dobro desse tempo. É importante, no entanto, saber se o implante é liberado pela Anvisa. Silimed e Eurosilicone são exemplos de marcas avalizadas e bastante utilizadas pelos cirurgiões. Outra ressalva: cerca de 4% das mulheres que colocam silicone têm o que os médicos chamam de contratura capsular – a cicatriz que normalmente se forma ao redor do implante se contrai demais e deforma a prótese, tornando-a rígida. Nesse caso, o certo é substituir a prótese

RINOPLASTIA

No Brasil, em 2011, 43809 pessoas enfrentaram o bisturi para arrebitar, estreitar ou corrigir alguma imperfeição do nariz. Do ponto de vista técnico, essa é considerada uma das cirurgias mais difíceis: exige muita perícia, talento particular e que talvez não possa ser cumprida”, diz o cirurgião Fábio Coutinho, membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, especialista divulgar fotos de outros pacientes Anúncios que mostram o célebre “antes e depois”, assim como a divulgação de preços para atrair a clientela, são atitudes que ferem os princípios éticos do Conselho Federal de Medicina. O médico operar com uma equipe reduzida experiência, razão pela qual nem todo cirurgião plástico se dispõe a fazê-Ia. Portanto, buscar um especialista em nariz (e de preferência algum profissional cujos resultados você já tenha conferido em outros pacientes) reduz o risco de problemas como assimetria e cicatrizes internas que podem dificultar a respiração. Além disso, a rinoplastia não deve ser feita antes dos 13 anos, quando as feições ainda estão mudando.

BLEFAROPLASTIA

Embora pareça simples, a cirurgia para melhorar a aparência das pálpebras, com remoção do excesso , rugas e gordura, é bem delicada. “Se não for muito benfeita, ela pode deixar os olhos arregalados e a pele da pálpebra inferior repuxada, com parte do globo ocular à mostra”, alerta Aboudib. Já a cicatriz costuma ser imperceptível, uma vez que a incisão é realizada na dobra da pálpebra superior ou, no caso da inferior, logo abaixo da linha dos cílios

ABDOMINOPLASTIA

A cirurgia para remover o excesso de gordura e pele da região abdominal e restaurar os músculos enfraquecidos exige quase um mês de recuperação – o dobro do tempo pedido por uma lipoaspiração, por exemplo. Vale lembrar também que o corte horizontal, feito na região entre a linha do púbis e o umbigo. deixa uma cicatriz aparente. Mulheres que ainda pretendem engravidar devem adiar a abdominoplastia até o momento em que a família já esteja completa: o ganho de peso natural da gestação pode comprometer o resultado da cirurgia

LIPOASPIRAÇÃO

E a cirurgia plástica que oferece mais riscos. Isso ocorre porque, além de ser a mais frequente no país, é a mais comumente realizada por médicos sem especialização. “Esse procedimento não é indicado a quem quer emagrecer, já que a gordura retirada nunca deve ultrapassar 7% do peso corporal do paciente’, diz Aboudib. O ideal é que a pessoa esteja no peso que deseja manter e se valha da lipoaspiração apenas para eliminar aquelas dobrinhas ou saliências que resistem: à dieta e ao exercício.

Beleza com cautela

De acordo com um levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, preenchimentos, aplicações de toxina botulínica e peelings são os procedimentos estéticos não cirúrgicos mais comuns no país. A seguir, especialistas comentam os cuidados que cada um deles exige:

PREENCHIMENTO
Capaz de dar volume a áreas como o sulco nasal e o contorno dos lábios ou mesmo de disfarçar olheiras, o ácido hialurônico é a substância mais usada no Brasil com essa finalidade. É também a mais segura, desde que aplicada por um profissional capacitado O que pode dar errado: “Se um vaso sanguíneo for atingido durante a apliCação, haverá grande risco de necrose”, diz a médica Denise Steiner, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia. A especialista também alerta para o uso indiscriminado do polimetilmetacrilato (PMMA), um preenchedor definitivo cujo uso para fins estéticos é contraindicado. Por ser um composto acrílico, ele pode provocar sérias inflamações na região em que é aplicado e causar deformações na face. “Ao contrário do ácido hialurônico, que, além de perder a eficácia após um ano, pode ter sua absorção acelerada, o PMMA é definitivo. E, como se mistura ao tecido, nenhum procedimento cirúrgico é capaz de removê-lo por completo”, diz Denise

TOXINA BOTULÍNICA

A toxina costuma ser aplicada na região dos olhos, da boca e do pescoço, para paralisar determinados músculos e, assim, atenuar rugas O que pode dar errado: dependendo do local e da quantidade aplicada, a toxina pode causar uma elevação exagerada do supercílio, deixar a pálpebra caída ou a boca torta. Nesses casos, não há o que fazer, a não ser esperar o efeito passar, em um prazo que vai de dois a seis meses. Ou seja: tenha certeza de que é um médico, com conhecimento de anatomia, quem está fazendo a aplicação

PEELLING

O peeling pode ser químico (quando substâncias como ácido retinoico, salicílico ou tricloroacético são usadas para descamar a pele) ou mecânico (quando a primeira esfoliação é feita a partir de uma ponteira com microcristais) O que pode dar errado: dependendo da concentração do ácido ou da potência do aparelho que lixa a pele, o peeling pode deixar cicatrizes, manchas ou levar à perda de pigmentação da pele. Se o paciente nunca fez um peeling, portanto, o certo é “pegar leve” nas primeiras sessões, até que se conheça bem sua tolerância e capacidade de adaptação ao método escolhido’

Por um fio

No que consiste o método: com à ajuda de uma cânula, o cirurgião faz um pequeno furo no couro cabeludo do paciente. A partir dele, insere fios cirúrgicos que, sob a pele, são direcionados até a região que se deseja esticar. Ganchos instalados em uma das pontas ajudam a fixar os fios Porque alguns médicos o criticam: presos ao tecido, os fios não resistem a um penodo superior a seis meses, quando começam a ceder